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Sustentabilidade e monetização podem andar juntas

Relatório divulgado pelo Sebrae relata que 74% dos pequenos negócios possuem o controle do consumo de energia

Post Patrocinado | 27/06/2023 07:30
Foto: Divulgação
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Nos últimos anos, empresas com práticas sustentáveis estão fazendo parte de um mercado com mais relevância devido à consolidação do termo ESG (Ambiental, Social e Governança). De acordo com um relatório divulgado pelo Sebrae, a partir de dados da Instituição Pipe.Social, o número de negócios de impacto social e ambiental e de empreendimentos que também apoiam os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), cresceu aproximadamente 73% entre os anos de 2017 e 2018. Apoiadas pelo Sebrae/MS, duas startups de Mato Grosso do Sul, além da remuneração, estão em busca dessa geração de valor: a Óleoponto e a Du bem Sustentável.

Práticas como redução no consumo de energia e separação de lixo para a coleta seletiva fazem parte de pequenas tarefas de empresas sustentáveis. Outro relatório, divulgado pelo Sebrae em 2022, mostra que 74% das Micro e Pequenas Empresas (MPEs) possuem o controle do consumo de energia de seus negócios, 65% têm o controle do consumo de água, e 55% realizam a separação de lixo para a coleta seletiva.

Desde os tempos de estudante de Arquitetura e Urbanismo, cursando a matéria de permacultura, o CEO e Desenvolvedor da Óleoponto, Zadrik Mendonça, já observava os malefícios do descarte incorreto do óleo de cozinha. Mais para frente, trabalhando na prefeitura da Capital, ele descobriu que faltava incentivo e conhecimento em relação à prática. Porém, foi em 2017, após uma corrida matinal próximo a um banco no interior do estado, que Zadrik imaginou que um “caixa eletrônico” poderia se tornar um projeto inovador: um totem inteligente interativo, que usa o sistema de bonificação para incentivar a comunidade a fazer a entrega de óleo de cozinha usado. O líquido coletado pela máquina é reaproveitado e transformado em biodiesel.

Assim, nasceu a Óleoponto, que apoiada pelo Sebrae foi iniciada em Campo Grande no Living Lab, laboratório de inovação e prototipagem do Sebrae/MS. A startup atua em quatro pontos para a preservação do patrimônio natural do país garantindo que as próximas gerações prosperem: logística de coleta residencial, acesso fácil a pontos de coleta, incentivo ao consumidor do óleo a fazer essa reciclagem e a conscientização sobre o problema.

Para o CEO da Óleoponto, a sustentabilidade já deveria estar composta no DNA de qualquer startup. “Como iremos deixar o mundo para a próxima geração? Um litro de óleo de cozinha contamina 25 mil litros de água, e o grande desafio da Óleoponto é, além de ter essa geração de valor, elevar a receita desse negócio”, ressalta Zadrik.

Foto: Divulgação
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Já para a fundadora da Du Bem Sustentável, Ana Cristina Franzoloso, plataforma de cursos para mulheres em situação de vulnerabilidade e renda baixa, outro desafio é o entendimento das empresas em relação à monetização. “Um dos grandes desafios é entender que existe mercado, matéria-prima, tecnologia, inovação, e existe sim a monetização. O dono da empresa precisa saber sobre a relevância que é ter um negócio e adotar práticas sustentáveis, pois essa prática sustentável vai privilegiar o “bolso”, gerando mais receita barateando o custo dele”, explica a fundadora.

Assim como a Óleoponto, a Du bem Sustentável nasceu com um dos propósitos direcionado à preservação da água. Visando uma qualidade de produto e oportunidade de geração de renda, a linha de frente começou no setor da limpeza com o óleo de cozinha usado se transformando em sabão em barra. Hoje, a Du bem também oferece cursos com foco de reaproveitamento e cursos sobre sustentabilidade.

Um dos recursos que as empresas podem utilizar para atingirem resultados financeiros e de impacto positivo ao meio ambiente, é fazer parte do laboratório de inovação do Sebrae, o Living Lab, que possui seleção para aceleração de negócios através de mentorias individuais por negócio e/ou coletivas, oficinas, presenciais e/ou online, e apoio a participação em eventos e networking com potenciais clientes e investidores.

“É importante as startups se enquadrarem como negócios de impacto, e para isso elas podem aproveitar os recursos disponíveis através de editais de fomento a este segmento de empresa, além de resolverem um problema da sociedade ou meio ambiente, operando pela lógica de mercado, buscando um retorno financeiro positivo”, revela o analista-técnico do Sebrae/MS, Caio Augusto.


Seleção para novas empresas

Levando em conta o viés econômico e social, o Living Lab MS está com inscrições abertas para o Programa de Aceleração de Negócios de Impacto Social e Ambiental. As inscrições vão até o dia 22 de dezembro e devem seguir os requisitos apresentados no edital, que se encontra disponível no site do Living Lab MS, na aba “Chamadas”. No caso de dúvidas, os participantes devem entrar em contato pelo e-mail livinglabms@gmail.com.

Mais informações aos empreendedores por meio da Central de Relacionamento do Sebrae

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