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Direto das Ruas

Água de esgoto invade quintal e moradora reclama de demora para conserto

Desde de quinta-feira (19), dona de casa espera que uma equipe da Águas Guariroba vá até o local

Por Bruna Marques | 22/10/2023 11:16


A dona de casa Verônica dos Santos Pereira, 45 anos, há quatro dias está sendo obrigada a dividir o espaço do quintal da casa que mora na Rua Benedito Maia de Figueiredo, no Parque do Lageado, em Campo Grande, com a água do esgoto que invadiu sua residência.

Segundo Verônica, desde a chuva da última quinta-feira (19), o esgoto que fica na Rua Lúcia dos Santos, na esquina de sua casa encheu e começou a vazar água podre pela via, além de invadir o quintal de sua residência.

“O bueiro está entupido, a água encheu o esgoto e vazou rua e entrou dentro do meu quintal. O cheiro é insuportável. Aquela água podre fica espirrando em quem passa pela rua, principalmente em quem está de moto”, revelou Verônica.

Há quatro dias ela está entrando em contato com a Águas Guariroba, solicitando que o problema seja resolvido, mas até o momento, nenhuma equipe esteve no local para avaliar a situação.

“Eles falaram que iriam dar prioridade no chamado e fiquei esperando. Eles não vieram. Ontem liguei de novo e até agora nada”, afirma.

Em nota, a concessionária responsável pelos serviços de água, coleta e tratamento de esgoto de Campo Grande, informou que uma equipe está a caminho do local, mas a princípio a suspeita é de obstrução por mau uso da rede de esgoto.

Mesmo problema - Há seis dias, a dona de casa Maria Aparecida Preti, 71 anos, convive com o "piscina de esgoto" que tomou a cozinha. A filha, Elaine Preti, 41 anos, conta que problema na tubulação do esgoto começou no dia 15, causando o vazamento. Ela entrou em contato com a concessionária responsável pelo serviço, mas até o momento a solicitação não foi atendida.

Após várias tentativas de solicitar suporte técnico, a servidora pública decidiu contratar meios alternativos de para solucionar o problema, “Na segunda-feira eu decidi chamar o pedreiro, ele não descobriu o que era, chamei o caça vazamento, paguei R$200 reais, e não consegui encontrar o motivo. Eu estava ligando na Águas Guariroba e nada”, disse Elaine.

A rotina dos moradores da residência mudou, a limpeza se intensificou devido a intensidade do vazamento, “Literalmente estamos vivendo dentro do esgoto, ligando ventilador, comendo lá fora, vivendo na podridão”, informou a filha de Maria Aparecida.

Algumas casas da vizinhança começaram a apresentar o mesmo problema durante a semana, alguns informaram que até com mais intensidade. Devido à demora para solucionar o problema, os moradores estão se sentindo negligenciados pela concessionária responsável pela coleta e tratamento de esgoto.

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