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Direto das Ruas

Alunos de Medicina enfrentam dificuldade para antecipar colação

Seis acadêmicos afirmam que instituição tem colocando empecilho na conclusão do curso

Ângela Kempfer | 06/05/2020 19:10
Estudantes entram na unidade matriz da Uniderp, na Ceará (Foto: Paulo Francis/Arquivo)
Estudantes entram na unidade matriz da Uniderp, na Ceará (Foto: Paulo Francis/Arquivo)

Estudantes de Medicina da Uniderp reclamam que não conseguem terminar o curso e colar grau, mesmo com a Medida Provisória 934, de 1º de abril, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), para auxílio no combate ao coronavírus.

A MP destaca que a instituição de educação superior poderá abreviar a duração dos cursos de Medicina, Farmácia, Enfermagem e Fisioterapia, desde que o acadêmico cumpra, no mínimo, 75% da carga horária do internato.

Segundo Maurício Júnior, são seis acadêmicos que estão no fim do curso e que tiveram as aulas paralisadas no dia 18 de março. Quando foi publicada a MP, eles procuraram a universidade. “Fomos atrás da coordenação do curso, ignoravam a gente. Jogavam a desculpa para a Kroton (mantenedora da universidade)”, diz.

Segundo Maurício, a universidade respondeu ainda que há casos de aluno que atingiu 74% do internato e que a instituição impôs outras condições, mas que nenhum deles se enquadra.

O internato é uma etapa do curso correspondente a um estágio curricular obrigatório de treinamento em serviços, próprios ou conveniados, supervisionado pelos professores da instituição.

Procurada pelo Campo Grande News, a Uniderp afirmou, em nota, que se solidariza com o momento difícil do país, mas que as regras de antecipar a colação de grau tratam-se de “autorização e não de uma imposição”.

“Dentro da sua autonomia, e respeitando os limites da lei, cabe exclusivamente a instituição de ensino definir os critérios para a antecipação de colação. A Uniderp reitera que não mede esforços para a adoção das melhores práticas educacionais”, diz a instituição.

"Entendendo a imensa responsabilidade de colocar profissionais no mercado de trabalho e reforçando o compromisso com a educação de qualidade oferecida aos seus alunos, a flexibilização da formatura foi definida mediante a critérios considerados importantes para a atuação na área", completa a nota.

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