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Direto das Ruas

Após lidar com fezes na porta da loja, empresária é roubada no Centro

Casal ameaçou funcionária com uma faca para levar dois celulares e R$ 30 do caixa

Por Jéssica Fernandes e Viviane Oliveira | 12/03/2025 15:57


RESUMO

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A proprietária de uma tapiocaria na Rua Rui Barbosa, em Campo Grande, enfrenta uma série de problemas, incluindo vandalismo e roubo. Julineia Quirino Vieira, de 45 anos, relatou que encontrou fezes humanas na porta de sua loja e, dias depois, um casal assaltou o local, ameaçando uma funcionária com faca e roubando celulares e dinheiro. As câmeras de segurança registraram os incidentes. Julineia destaca o aumento de pessoas em situação de rua na região, afetando a segurança e o movimento de clientes. Apesar das dificuldades, ela permanece no local devido ao investimento feito na compra do ponto comercial.

Primeiro, Julineia Quirino Vieira, de 45 anos , encontrou um rastro de fezes humanas na porta da loja. Depois, um casal assaltou o local. Em uma semana, as câmeras de segurança registraram diferentes episódios que atingiram a tapiocaria na Rua Rui Barbosa. A sugestão foi enviada por um leitor para o canal Direto das Ruas .

Há 18 anos, ela é proprietária da loja localizada na região central de Campo Grande. À reportagem, a empreendedora comenta que a situação se agravou na última quinta-feira (6), quando chegou ao local e encontrou a fachada com restos de bolo.

“Cheguei de manhã e estava cheio de bolo na porta. Fui olhar de perto e tinha fezes. Passaram também onde coloca a senha no portão. Consegui abrir com muito custo, estava melado”, relata.

As imagens da câmera de segurança registraram o momento em que um homem, por volta das 00h18, chega em frente à tapiocaria, agacha e faz as necessidades no chão. Na sequência, ele passa a mão no chão e esfrega na porta.

Julineia diz saber quem é o homem, pois ele costuma passar pela rua diariamente. “Ele mostrou as partes íntimas para as pessoas, uma vez correu atrás de uma mulher”, conta. Diante da situação, um magnata chamou a polícia.

Roubo - No sábado (8), por volta das 13h40, uma tapiocaria foi roubada por um casal que ameaçou a vendedora com uma faca. A dupla também foi flagrada pelas câmeras, que registraram como agiram antes de entrar no ponto comercial.

Primeiro, um homem usando boné chega e senta em uma das cadeiras posicionadas na calçada. Segundos depois, uma mulher aparece nas imagens indo em direção a ele. Eles conversam, vão embora, mas retornam alguns minutos depois. Em outro trecho da filmagem, o casal aparece sentado novamente.

O que aconteceu dentro da tapiocaria a câmera não registra, mas a proprietária revelam os detalhes. “Colocaram a faca no pescoço dela (funcionária), trancaram ela no banheiro e roubaram o celular da lanchonete e o dela. Tentaram levar a televisão e o computador também”, relata.

Da caixa, os suspeitos levaram R$ 30, mas fizeram ameaças para que a funcionária revelasse onde o restante do dinheiro estava guardado. “O perigo maior foi o trauma que ela viveu”, frisa a proprietária.

Sobre a segurança na região central, Julineia afirma que pessoas em situação de rua tomaram conta do lugar. “Aqui está um deserto, só tem mendigo. Na lanchonete, os clientes chegam para comer e já vão embora. Se você fala que não vai dar comida, eles xingam tudo”, relata.

Há sete anos, ela comprou o ponto comercial, o que torna a possibilidade de ir embora difícil. Já os vizinhos dela desistiram de vender na Rua Rui Barbosa. “Muita gente já mudou, desistiu. Mas eu comprei aqui há sete anos, foram cinco anos pagando. Tenho meus clientes do hospital, dos bancos, mas a realidade é outra, porque muita gente foi para os bairros”, pontua.

Na semana passada, a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Campo Grande emitiu nota sobre a insegurança no Centro após um furto de bicicleta nas proximidades da Rua 14 de Julho com a Rua Rui Barbosa.

A CDL se reuniu com os principais lojistas do Centro para discutir a questão da segurança e outras pautas.

"A presença de moradores de rua, pedintes e usuários de drogas também foi apontada como um fator preocupante, agravando a sensação de insegurança e comprometendo o fluxo de clientes. A reunião contou com a presença da Guarda Civil Metropolitana, que se comprometeu a atuar de forma mais incisiva para coibir essas práticas".

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