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Direto das Ruas

Em terreno onde cabe até lagoa, Aedes voa livre e preocupa vizinhos

Moradores dizem que o terreno é público e pedem limpeza urgente no local

Izabela Sanchez e Clayton Neves | 30/01/2020 11:38
Liria de Jesus Moraes, 60, até filmou a situação do terreno no bairro Aero Rancho (Foto: Henrique Kawaminami)
Liria de Jesus Moraes, 60, até filmou a situação do terreno no bairro Aero Rancho (Foto: Henrique Kawaminami)

No bairro Aero Rancho, ao lado da obra de um posto de saúde, um terreno enorme tem tirado a tranquilidade dos vizinhos. Entre as Ruas Lagoinhas, Galeão e Rua do Príncipe, até “lagoas” de água parada, da chuva, podem ser vistas. Em meio ao matagal e o abandono, voa livre o Aedes Aegypti, transmissor da dengue e outras doenças que preocupam a saúde pública da Capital.

Os moradores dizem que o terreno é público, e pedem limpeza urgente, já que sentem trabalho desperdiçado ao cuidarem das casas onde vivem e não conseguirem vencer a batalha contra o mosquito. Só no mês de janeiro, segundo a SES (Secretaria Estadual de Saúde), 6 pessoas morreram em decorrência da dengue em Mato Grosso do Sul.

Além do mato e da água, há lixo de construção civil e até móveis abandonados. Liria de Jesus Moraes, 60, trabalha com serviços gerais e afirma que a manutenção no terreno não é realizada há 6 meses.

Poça ou lagoa? No terreno do Aero Rancho é difícil saber (Foto: Henrique Kawaminami)
Poça ou lagoa? No terreno do Aero Rancho é difícil saber (Foto: Henrique Kawaminami)

“Forma uma lagoa e fica abandonado, há cerca de 6 meses não é feita manutenção, uma vizinha pegou dengue há dois meses, isso é um resultado da situação que está ali”, comenta ela. “A gente cuida e limpa da nossa casa, mas os mosquitos vêm do terreno”, disse ela, que ainda alega ter até animais mortos no local.

Uma vizinha de 58 anos que pediu para não ser identificada mora em frente ao terreno e afirma que o matagal cresceu muito nos últimos dois meses, em razão do período de chuva. “Era feita manutenção, de repente pararam de fazer, já há alguns meses, as pessoas começam a jogar lixo e é uma situação incômoda, choveu muito, o mato cresceu rápido”, disse ela.

A reportagem pediu posicionamento à Prefeitura, por meio da assessoria de imprensa, mas ainda não obteve resposta.

Matagal a perder de vista no terreno (Foto: Henrique Kawaminami)
Matagal a perder de vista no terreno (Foto: Henrique Kawaminami)
Árvores caídas em meio às lagoas de água parada (Foto: Henrique Kawaminami)
Árvores caídas em meio às lagoas de água parada (Foto: Henrique Kawaminami)

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