Terreno baldio desperta medo em morador que teve dengue e teme por repetição
Cuidar de casa, mas ver o perigo ao lado e não conseguir melhorias é complicação que já dura cinco anos no bairro Tijuca
Conseguir manter a própria casa sem focos de dengue é tarefa levada a sério por morador da Rua Bororós no bairro Tijuca, mas um terreno baldio próximo da residência é motivo para perder o sono. Sem se identificar, ele diz que vizinhos usam local como depósito de lixo e proliferação de mosquitos é comum.
Principalmente por ter passado pelos incômodos causados pela dengue, o entregador, de 23 anos, comenta que pensar em infestação é dor de cabeça. “Além de ter passado por isso, tenho criança em casa. Sei que é perigoso e ainda tem escorpião e aranha saindo desse terreno que há cinco anos continua com problema”.
Ele também relata que pessoas podem se esconder no local, outro fator que precisa levar em conta todos os dias ao sair para trabalhar. “Eu saio e fico pensando se alguém aproveita que tem mato alto ali e se esconde para conseguir assaltar as casas”.
Sobre o terreno não ser limpo pelo proprietário, a multa para quem não realiza a manutenção após notificação da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana) varia entre R$2.339,00 e 9.356,00.
Já para quem realiza descarte irregular de resíduos as penalidades são outras. Caso a polícia consiga flagrar a situação, a pessoa irá responder por crime ambiental. Se o ato for registrado por agente da Semadur, a autuação será por processo administrativo, o valor da multa vai de R$2.414,50 até 9.658,00.
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