Há 5 anos, costureira vê casa ser tomada pela água no Jardim Bálsamo
Problema começou após a Emha regularizar área invadida ao lado do terreno da moradora
Há mais de cinco anos, Luciane Cristina Camargo, de 53 anos, viu sua casa ser, pouco a pouco, destruída pela água que alaga o quintal e outros cômodos durante o período de chuvas. A sugestão foi enviada pela leitora que enviou mensagem para o canal Direto das Ruas.
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Luciane Cristina Camargo, de 53 anos, enfrenta há mais de cinco anos problemas de alagamento em sua casa no Bairro Jardim Bálsamo, Campo Grande. Os alagamentos, que começaram após invasões em um terreno vizinho, já destruíram móveis e eletrodomésticos, além de comprometer a estrutura do imóvel, que foi condenado após perícia. A Emha ofereceu um apartamento no Bairro Jardim Canguru como solução, mas Luciane recusa devido às condições financeiras impostas. A situação foi relatada ao Campo Grande News por meio do canal Direto das Ruas.
Costureira industrial aposentada, ela vive no Bairro Jardim Bálsamo há 26 anos, onde atualmente mora com a filha adulta e outras três crianças. Segundo Luciane, os problemas com alagamento começaram após moradores invadirem o terreno que faz fundo com o seu quintal.
“Foi uma área de invasão e a Emha (Agência Municipal de Habitação de Campo Grande) veio e legalizou eles. [...] Não aguento mais minha casa alagar. Moro do lado da Comunidade Bálsamo e minha casa está desmanchando por conta da água que vem de lá”, diz.
Quando chove, a água não tem por onde escoar e acaba invadindo a casa por completo, por isso, a aposentada já perdeu móveis e eletrodomésticos. “Perdi tudo e o que tem na minha casa é de doação”, diz. Além disso, Luciane explica como os alagamentos também prejudicaram a estrutura do imóvel.
“Minha casa está se acabando na água, abriu cratera, tá com mais de três dedos de rachaduras nas paredes. Um muro caiu e toda vez que chove acaba com a minha casa”, afirma.
Uma perícia já visitou a residência e a partir disso foi constatado que a mesma apresenta risco para a família. “Vieram e fizeram um laudo. Tá condenada a casa, não tem mais como morar, não tem mais estrutura porque a água tá cedendo tudo por baixo”, explica.
Para tentar resolver o problema, a moradora fez diversas reuniões com a Emha que ofereceu um apartamento no Bairro Jardim Canguru. A proposta, porém, não é interessante para Luciane. “Nessa proposta eu vou ter que dar minha casa quitada e pagar parcelas do imóvel”, explica.
A reportagem procurou a Emha pedindo posicionamento sobre a denúncia feita, porém não obteve resposta até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto.
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