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Direto das Ruas

Há quase 1 mês no HR, mãe diz que filha desenvolveu alergia a medicamento

Lorena está com manchas vermelhas pelo corpo que, segundo a família, surgiram de uma reação alérgica

Clara Farias | 08/02/2023 12:47


A auxiliar de cozinha Nicole Farias, 36 anos, entrou em contato com o Campo Grande News pelo canal Direto das Ruas para reclamar do tratamento que a filha recebe desde janeiro no Hospital Regional. Segundo a mãe, a criança desenvolveu alergia a um medicamento utilizado para controlar a febre e os médicos não sabem informar qual remédio deram para criança e nem como vão fazer para conter a alergia, que tem piorado desde segunda-feira.

Segundo Nicole, desde o início do ano, ela passa pelos hospitais de Campo Grande com sua filha caçula, Lorena, de 5 anos. Em 3 de janeiro, a pequena passou mal, com febre alta, vômito e sonolência. Ela passou pela UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Coronel Antonino para o primeiro atendimento e foi encaminhada ao Hospital Regional com suspeita de meningite. No Regional, ela foi diagnosticada com câncer na nuca e encaminhada à Santa Casa para remover o tumor, no dia 6 de janeiro.

Na Santa Casa, Nicole recebeu a informação de que devido à gravidade do caso, Lorena poderia ficar com sequelas da cirurgia ou até morrer. Após a cirurgia da criança, na qual foi possível tirar 90% do tumor, os médicos informaram à mãe que ela seria encaminhada novamente ao Hospital Regional para continuar o tratamento, com quimioterapia.

A mãe relatou que ao chegar no Regional, no dia 15 de janeiro, Lorena começou a ter febre alta e que os médicos não encontraram remédio que diminuísse a temperatura, e para ela começar a quimioterapia é necessário que ela esteja com a temperatura regular. "Nunca sabem dizer o certo de nada, nunca dão a resposta do que realmente é”, contou indignada à reportagem.

Na segunda-feira à noite, Lorena desenvolveu uma alergia a um dos medicamentos receitados no hospital e desde então está com manchas por todo o corpo. Nicole disse à reportagem que a situação está difícil, precisou deixar o emprego para viver 24h com a filha, que agora depende da mãe para tudo. Ela relata que está tentando transferir sua filha novamente para a Santa Casa, pois não tem plano de saúde. “Tem um mês que eu e Lorena estamos fora de casa, morando em hospitais", comentou Nicole.

Procurado pelo Campo Grande News, o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul informa que o tratamento quimioterápico não se iniciou devido às condições clínicas da paciente neste momento. Os responsáveis são orientados de forma adequada quanto ao quadro clínico e às decisões terapêuticas adotadas. A instituição reitera que todos os protocolos médicos e procedimentos pertinentes ao caso estão sendo realizados na paciente e que preza pelo bom atendimento à população.

(*) Matéria editada às 18h11 para acréscimo de informações.

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