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Direto das Ruas

Mãe fica sem vacinar filha contra catapora e prefeitura alega falha em repasse

Sesau explica que a vacina não tem tido um abastecimento regular por parte do Ministério da Saúde

Por Mylena Fraiha | 23/07/2024 14:35
Mãe mostra carteira de vacinação de filha de quatro anos; no espaço da vacina para "varicela", foi anotado que o imunizantes está em "falta" (Foto: Direto das Ruas)
Mãe mostra carteira de vacinação de filha de quatro anos; no espaço da vacina para "varicela", foi anotado que o imunizantes está em "falta" (Foto: Direto das Ruas)

A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), informou nesta segunda-feira (22) que há alguns meses a vacina contra a varicela, doença popularmente conhecida como catapora, não tem tido um abastecimento regular por parte do Ministério da Saúde.

Esta é uma das quatro vacinas previstas pelo Calendário de Vacinação do Ministério da Saúde para crianças de quatro anos de idade. Para essa faixa etária, o órgão prevê quatro vacinas essenciais: DTP (Difteria, Tétano e Pertussis), febre amarela, poliomielite (VOPb) e varicela.

A técnica de suporte Juliana Bernardes, 35 anos, é uma das mães que foi a um posto de saúde para colocar a carteira de vacinação em dia, mas não conseguiu por falta de um do imunizante em questão. Ela explica que decidiu vacinar a filha durante as férias para aproveitar o período em que ela está na creche, caso ocorressem reações. “Ela fez 4 anos no dia 3 de julho, então pensei em fazer a vacinação agora nas férias,” disse Juliana.

Na tarde de segunda-feira (22), ela procurou a USF (Unidade de Saúde da Família) Dr. Alfredo Neder, localizada no bairro Coophavilla II, mas foi informada de que a vacina para catapora não estava disponível. “São quatro vacinas que minha filha precisa tomar, e a única que faltou foi a de varicela. Segundo a enfermeira, o posto não recebia a vacina para varicela há um ano,” acrescentou.

Preocupada, Juliana entrou em contato com o centro epidemiológico para obter mais informações e foi informada de que a vacina chega em pequenas quantidades, geralmente de duas a três doses. Ela mencionou a dificuldade financeira de optar por uma clínica particular para vacinar sua filha.

“Mesmo que eu fosse para a particular e vacinasse hoje, daria certo, mas não tenho dinheiro. Agora, se eu não puder vacinar hoje, teria que esperar 30 dias para vacinar, por causa do tempo que é preciso esperar. E quando a vacina chegar, vou precisar correr para vacinar ela. Mas eu trabalho, e será uma correria para saber em qual unidade vai chegar essa vacina,” explicou Juliana.

Ao Campo Grande News, a Sesau explicou que realiza a distribuição da vacina varicela às unidades assim que recebe novas doses, de acordo com a disponibilidade de estoque. A pasta também revela que em julho, a Capital recebeu 1.160 doses de vacina contra varicela e todas as unidades receberam doses.

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