Moradora reclama sobre demora para aplicação de 2ª dose em marido acamado
Paciente tomou a primeira dose em novembro de 2021
Após três meses da aplicação da primeira dose da Pfizer, moradora do bairro Estrela do Sul procurou a equipe de reportagem do Campo Grande News para reclamar da demora na segunda dose da vacina contra a covid. O marido dela tem problemas de saúde e por isso está acamado.
Segundo a denuncia, a equipe responsável por atender a demanda foi até a casa do paciente, finalmente, na quinta-feira (17), mas a esposa havia saído. Na ocasião, uma amiga dela cuidava do homem e não portava o documento de vacinação para a aplicação da dose reforço, e desta forma se recusaram aplicar o imunológico.
"Eles disseram que viriam depois, mas só daqui 6 meses. Já passou da data para a aplicação da próxima dose. A saúde dele é muito diferente da nossa, ele não pode nem pensar em pegar uma Covid-19. A gente toma todos os cuidados em casa, mas mesmo assim a gente fica morrendo de medo", conta a mulher que preferiu não se identificar por medo de retaliação.
Em nota, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) alegou que o esquema vacinal é realizado de acordo com a rotina das unidades."Os colaboradores já possuem o número e contato dos pacientes acamados da região em que são referência. No caso deste paciente em questão, a equipe foi até a residência em data e horário agendados, mas, ao chegar lá, a esposa do paciente não se encontrava, e a equipe não foi autorizada a realizar a vacinação", a versão não foi confirmada pela mulher, ela contou ainda que não havia agendado com os enfermeiros.
"A orientação, a partir de então, é que entrasse em contato com o enfermeiro que é responsável pelo paciente, contudo ele está de licença, por isso que a família teria sido informada sobre a espera de seis meses, contudo, a Sesau reforça que nestas situações os familiares podem buscar a unidade de saúde para realizar o reagendamento. Neste caso específico os familiares poderão buscar a gerente da unidade", completa.
Processo de vacinação para acamados
Questionado pela equipe de reportagem do Campo Grande News, a Secretaria Municipal de Saúde não soube dizer ao certo quantos acamados o município tem atualmente, nem mesmo quantos já receberam a primeira e segunda dose do imunológico.
"No nosso sistema, por conta do perfil, temos como puxar o número de deficientes acamados a serem vacinados. O número de idosos, é com as unidades de saúde, ai eles não conseguem passar para nós diretamente. Teria que levantar unidade por unidade", afirmou.
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