Na Ceasa, falta de proteção para lidar com alimentos gera preocupação
Em média, cerca de 1.500 funcionários trabalham no local e nem todos usam máscara
Cuidados na prevenção à covid-19 têm acendido alerta e levantado preocupação de quem frequenta a Ceasa de Campo Grande. Em média, cerca de 1.500 funcionários trabalham no local, no entanto, por causa do esforço físico no serviço que desempenham, nem todos conseguem fazer o uso de máscara, por exemplo.
Além do uso de máscara, leitor que preferiu não ser identificado, reclama do trato com alimentos vendidos e falta de distanciamento seguro. “Para entrar exigem máscara, porém lá dentro, eles que deveriam dar o exemplo não fazem o mesmo. O distanciamento social não existe, nem mesmo a tentativa de se implantar o mínimo”, afirma.
Nossa equipe de reportagem foi até o local na manhã desta segunda-feira (24) e notou que, logo na entrada, funcionários do Ceasa fazem medição da temperatura corporal e conferem uso de máscara para quem entra. Nos corredores, que abrigam 66 box e 180 pedras, dezenas de pessoas ocupavam o mesmo espaço e quase metade delas não usavam a máscara de proteção.
Sobre a realidade, Fernando Degena, diretor de abastecimento e mercado da Ceasa, informou que a responsabilidade com o uso de máscara é de cada cidadão e funcionário, que a administração “não tem muito o que fazer nesse caso”.
Segundo ele, a justificativa para que alguns funcionários não usem a proteção é o esforço físico desempenhado no serviço. “O serviço é muito puxado e a máscara atrapalha. Acaba se tornando uma atividade física”, finaliza.
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