Risco de casa ser engolida por erosão aterroriza família na Vila Carlota
Caminhões de aterro são despejados no buraco para remediar problema que se arrasta há quase dez anos
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Cerca de 2 hectares localizados entre a Rua da Libra, ao lado do Rádio Clube Campo, é o lugar onde nasceu e foi criado o motoboy Carlos Henrique Silva de Oliveira (31). No extenso terreno, além da casa do rapaz, também estão mais duas residências, a da mãe e a de um tio.
Mas as famílias não têm paz desde 2012, diz ele. Após obras na região para as quais a Prefeitura Municipal precisou mudar provisoriamente o curso do Córrego Bandeira, o rego utilizado para dar vazão à água não foi tapado e com a ação do tempo, nos anos seguintes, acabou chegando próximo à parede de uma das casas.
“A Defesa Civil veio aqui, analisou e disse que se nada fosse feito teriam que interditar a casa”, explica o morador.
O jeito de evitar que os imóveis despenquem, foi o mais improvisado possível, encher de entulho. “Eu pago trinta reais por caminhão para jogarem esse aterro aí pra mim porque quero evitar o pior. A gente fica com medo de uma hora dessas desabar tudo aqui. A gente tem as crianças aí, não dá pra ficar em paz desse jeito”, complementa enquanto mostra páginas do documento que confirma a análise no local.
Além do problema com a erosão, a família ainda reclama do mau cheiro que vem da água que ainda corre no quintal. “Essa água não é do córrego, ela vem de um tubo ali da Rua Spipe Calarge e em dias de chuva, o cheiro é insuportável”, lamenta.
Nesta quinta-feira (22), fiscais ambientais da Semadur (Secretaria de Meio Ambiente e Gestão Urbana) visitaram o local e disseram que retornaram para emitir um laudo detalhado sobre a situação para que providências sejam tomadas.
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