Rua de escola tem remarcação de velocidade e pais pedem redução
A antiga velocidade era de 30km/h, mas desde terça-feira, passou a ser de 50 km/h
Na última terça-feira (21), pais tiveram uma surpresa ao chegarem na escola para deixar seus filhos e perceberem que o limite de velocidade da via havia sido aumentado. Um “problemão”, define mãe de criança de 4 anos que estuda na escola Desafio Educacional, no bairro Amambaí, em Campo Grande.
O colégio atende crianças de 4 meses a 10 anos, há dois anos conquistaram a redução de velocidade de via, para 30 km/h. “Há sete anos a direção da escola tem lutado para ser incluída no projeto de mobilidade urbana, no projeto original não aparecia nenhuma escola nesse trajeto”, explicou Giedre Paula da Costa, de 46 anos, diretora e proprietária da escola.
Nesta terça-feira, ela foi surpreendida ao flagrar equipe da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) apagando o limite antigo pintado na via e substituindo pelo novo. Ao solicitar para que a Agetran fizesse algo a respeito, a “resposta” recebida foi a colocação de um radar que permite o tráfego em até 50 km/h na rua.
Segundo a diretora, o que teria motivado a mudança foi o início do funcionamento do corredor de ônibus que há ali. “Nós acreditamos que o transbordo não terá prejuízo se tomar um cuidado maior nesse pedaço, eles querem que seja uma via rápida, mas nós não podemos pagar por isso! Que escola nós vemos com uma via de 50 km?”
Desde de então, pais e moradores da região têm se mobilizado para tentar fazer com que a antiga velocidade permitida volte a valer. “Toda a comunidade escolar é contra essa mudança. Há pais que disseram que querem fechar as ruas com faixas”, contou.
Nas redes sociais da instituição, foi realizada uma postagem expondo o assunto onde muitas pessoas tem se manifestado contra o aumento da velocidade.
Allana Araújo, de 26 anos, é mãe de um dos alunos que frequentam a escola. A mãe de menino de 4 anos relata que a mudança de velocidade se tornou um “problemão”. “É um monte de carro que vem em alta velocidade, fica difícil de atravessar mesmo estacionando próximo”.
O Campo Grande News procurou a Agetran, mas até o momento da publicação desta matéria não obteve resposta.
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