Sem luz em casa, aquaristas perdem 96 peixes ornamentais
Espécimes ficaram sem oxigênio porque as bombas dependem de energia elétrica para funcionar
A falta de energia por pelo menos seis horas no Bairro Estrela Dalva, causou prejuízos financeiros e luto para um casal de aquaristas. Dos cerca de 200 peixes criados pelo biólogo Anderson Rayol e pelo educador físico André Marchi, 96 morreram na manhã de quarta-feira (7), quando a casa deles ficou das 6h às 12h sem luz.
Os peixes, que estavam divididos em dois aquários –um deles com 1,80 metro de altura, contando com o suporte–, ficaram sem oxigênio porque as bombas dependem de energia elétrica para funcionar.
“Não é só a perda material, você cria um vínculo com o animal. Meus peixes têm história, tem um grandão azul que morreu, eu ganhei de outro aquarista. Ele é caro, estava enorme e demora muita para chegar naquele tamanho, depende de alimentação especial”, explica o biólogo, que começou a criação há 6 anos.
André acrescenta que algumas espécies estavam entrando na época de reprodução e que também muitos filhotes morreram. Segundo ele, a falta de energia foi generalizada, na Vila Margarida e no Estrela Dalva, bairros do norte de Campo Grande, antes do temporal que atingiu a Capital na tarde de quarta.
Segundo o casal, a Energisa, concessionária do serviço, não deu explicações sobre o motivo do desabastecimento. Eles pretendem pedir ressarcimento pelas perdas.
Em resposta à reportagem, a Energisa enviou nota esclarecendo que a interrupção no fornecimento de energia na casa foi ocasionada por um rompimento de cabo na rede elétrica. "Equipes da concessionária foram acionadas às 8h27 da última quarta-feira (07/10) e a energia foi restabelecida no início da tarde", frisa.
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*texto atualizado às 19h15 para acréscimo de informações