Virou rotina: alunas são filmadas brigando em corredor de escola estadual
Briga aconteceu na noite de ontem, desta vez, na Escola Estadual Padre José Scampini, no Coophavila II
Em apenas um mês de aula presencial, três vídeos de alunos trocando socos dentro de escolas estaduais foram divulgados. Desta vez, a briga aconteceu na Escola Estadual Padre José Scampini, na Rua Pôrto, no Bairro Coophavila II, em Campo Grande, na noite de ontem (6).
Nas imagens, duas alunas aparecem brigando no corredor da escola. Alguns estudantes até tentam separar as adolescentes, mas uma delas derrapa, cai e a outra sobe em cima da menina e continua com as agressões e puxões de cabelo. Durante a filmagem, um dos adolescentes que assiste a confusão ainda grita: “Mata, mata, mata, pisa na garganta”.
Foi o pai de duas alunas de 15 e 16 anos da escola que recebeu o vídeo e encaminhou para a redação. Ele afirma que está faltando inspetor, que tem poucos funcionários para cuidar dos alunos e evitar situações como essa. Segundo o homem de 55 anos, que pediu para não ser identificado, as filhas estudam no período da manhã e já relataram outras confusões no ambiente escolar, como discussões e brigas.
“O vídeo chegou no celular da minha filha, porque ela é líder de classe. Eu não sei qual foi o motivo da briga, mas fico preocupado com situações como essa. Eu estudei nessa escola e agora, meus filhos estudam lá. Sei que isso não pode ficar assim”, lamentou.
As aulas na Rede Estadual começaram no dia 3 de março. De lá para cá, três vídeos de brigas nas dependências de escolas foram divulgados. No primeiro caso, as imagens mostraram dois estudantes trocando socos e empurrões dentro da sala de aula na Escola Estadual Orcírio Thiago de Oliveira, no Jardim Paulista.
Em outro episódio, a confusão foi na Escola Estadual Teotônio Vilela, no Bairro Universitário. Duas meninas aparecem na imagem grudadas no cabelo uma da outra e vão para a frente do quadro da sala, onde está o professor. Ele simplesmente não faz nada. Além de observar a situação, ainda afasta a cadeira da mesa dele para não atrapalhar a briga.
A reportagem entrou em contato com a SED (Secretaria de Estado de Educação) e aguarda retorno.
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