Após dois anos críticos com crise da pandemia, Bonito bate recorde de turistas
A maioria dos visitantes vem de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul
Bonito bateu recorde de turistas em janeiro. Foram 30.220 visitantes no primeiro mês do ano, recorde desde 2015, quando se iniciou a pesquisa do fluxo turístico local. O número de visitações também surpreendeu: 123.989.
A maioria dos turistas vem de São Paulo (41,07%), seguido por Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O desempenho dos atrativos mostra a predileção dos visitantes pelos balneários que circundam os principais rios cristalinos da região: 50.920 visitações. Em dezembro do ano passado, foram 24.691 vouchers comercializados.
A flutuação (20.939 passeios), as cachoeiras (17.037) e a Gruta do Lago Azul (11.720) também tiveram boa frequência. A gruta passou um ano fechada e foi reaberta em março de 2021.
Em janeiro, somente em ISS (Imposto Sobre Serviços) oriundo do turismo, a prefeitura de Bonito arrecadou R$ 1.346.082,08.
Os dados mostram recuperação do setor, impactado pela pandemia. “Com números positivos, os dados confirmam a recuperação da movimentação turística na Capital do ecoturismo, após os dois anos mais críticos da pandemia”, diz a coordenadora do OTEB (Observatório do Turismo e Eventos de Bonito), Janaina Mainchein.
Coordenado pelo Bonito Convention & Visitors Bureau, o OTEB realiza a pesquisa mensal com o apoio da Fundtur (Fundação de Turismo de MS) e prefeitura de Bonito.
Conforme o portal de notícias do governo, os números também refletem o investimento da administração estadual. Foram obras para melhorar os acessos, promoção dos atrativos da Serra da Bodoquena e captação de voos. Bonito conta com sete linhas, duas com ligação direta com Congonhas, em São Paulo.
Para a secretaria de Turismo, Indústria e Comércio de Bonito, Juliane Salvadori, os números refletem o trabalho desenvolvido pelo município, em parceria com o trade turístico, com o Conselho Municipal de Turismo e com o governo do Estado. Ela destacou os investimentos da gestão do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) na região, que somam mais de R$ 300 milhões em sete anos.