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Economia

Após três meses em queda, inflação volta a subir em Campo Grande

Puxado pelo setor de hortifrúti, alta no IPCA foi de 0,47% em outubro

Izabela Cavalcanti | 10/11/2022 11:02
Tomate teve alta de 25,6% no grupo alimentação e bebidas (Foto: Henrique Kawaminami)
Tomate teve alta de 25,6% no grupo alimentação e bebidas (Foto: Henrique Kawaminami)

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de outubro, em Campo Grande, teve aumento de 0,47%. O resultado freia a sequência de três meses em deflação. As informações são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgadas nesta quinta-feira (10).

Em 12 meses, a inflação acumula alta de 6,52%, indicando queda se comparado aos 7,15% registrados nos 12 meses anteriores.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados na Capital, sete tiveram alta de preços, no mês passado. O destaque vai para alimentação e bebidas (1,18%), com impacto de 0,26 ponto percentual.

O preço do tomate e da cebola puxou a inflação, com aumento de 25,6% e 16,18%, respectivamente. A batata inglesa subiu 15,14%. No lado das quedas, destacam-se o leite longa vida (-3,02) e o óleo de soja (-2,21%). A variação da alimentação fora do domicílio aumentou em 0,27%.

Em seguida está saúde e cuidados pessoais (0,85%), sendo 0,10 ponto percentual, e transportes (0,28%), com impacto de 0,06 p.p.

Dentre os subitens, a maior alta veio das passagens aéreas (36,74%), impactando o índice em 0,08 p.p. Apesar da gasolina estar apresentando alta em alguns postos, o levantamento indicou queda de -2,50% para este combustível. O óleo diesel caiu 2,19%.

A gasolina acumula queda de 22,3% nos últimos 12 meses. No ano, o acumulado ficou em -27,21%.

O óleo diesel caiu 2,19%. No entanto, acumula aumento para o ano, 28,72% e de 37,08% em 12 meses.

O grupo habitação teve alta de 0,21% pelo aluguel residencial. A maior alta veio do subitem cimento (2,35%); sabão em barra (1,69%), material hidráulico (1,05%) e aluguel residencial (0,95%).

Em contrapartida, as quedas partiram do grupo comunicação (-1,10%), que contribuiu com -0,05 p.p; e artigos de residência (-0,56%), com 0,02 p.p.

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