ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  16    CAMPO GRANDE 25º

Economia

Bancários iniciam greve e caixa eletrônico é alternativa para clientes

Priscilla Peres | 06/09/2016 07:35
Agências do Centro já estão adesivadas.(Foto: Marcos Ermínio)
Agências do Centro já estão adesivadas.(Foto: Marcos Ermínio)
Sindicalistas estarão em frente das agências a partir das 8h. (Foto: Marcos Ermínio)
Sindicalistas estarão em frente das agências a partir das 8h. (Foto: Marcos Ermínio)

Bancários sindicalizados entram em greve hoje, por tempo indeterminado, em Campo Grande. Serviços de atendimento pessoal serão prejudicados, mas os clientes podem recorrer a alternativas para garantir o pagamento das contas em dia.

De acordo com o sindicato dos bancários, dirigentes se reunem a partir das 8h em frente as agências para conversar com clientes e trabalhadores que não aderiram a greve, e explicar os motivos da paralisação. Não é permitido impedir a entrada de pessoas nas agências.

Hoje é o quinto dia útil de setembro, data em que a maioria dos trabalhadores recebem e efetuam pagamento de contas. Para não perder o prazo, clientes podem recorrer aos caixas eletrônicos, correspondentes bancários e lotéricas.

Ainda segundo o Sindicato dos Bancários, somente a partir das 10h será possível precisar a quantidade de agências e funcionários que irão aderir à paralisação.“Conforme for tendo o início do expediente saberemos quantos e quais agências aderiram à greve", explica a secretária-geral do Sindicato dos Bancários, Neide Maria Rodrigues.

Não há previsão para os trabalhadores retomarem as atividades, o que vai depender de negociações com a Federação dos Bancários. A greve do setor é nacional.

Reivindicações - Como acontece todo ano neste mesmo período, os bancários enviaram à Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) uma proposta de reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real e 9,78% de correção da inflação. Porém, o índice proposto pela federação foi de 6,5%, rejeitado pela classe.

Além do reajuste total de 14,78% no salário e benefícios, a categoria pede também combate às metas abusivas e ao assédio moral, fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho, além de mais segurança nas agências bancárias e auxílio educação.

A categoria entregou a pauta de reivindicações no dia 9 de agosto. A data-base da categoria é setembro e a CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) tem validade nacional.

Nos siga no Google Notícias