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Economia

Chuva prejudica cana e moagem é 46,6% menor na 1ª quinzena de junho

Caroline Maldonado | 23/07/2015 12:52
Apesar de chuvas, total moído até meados de julho é 19,53% maior em relação ao mesmo período de 2014 (Foto: Divulgação/Biosul)
Apesar de chuvas, total moído até meados de julho é 19,53% maior em relação ao mesmo período de 2014 (Foto: Divulgação/Biosul)

Com chuvas acima do esperado, na primeira quinzena de junho foram processadas 1,25 milhão de toneladas de cana, volume 46,6% menor que o obtido no mesmo período da safra passada. Esses quinze dias foram os piores da história, ainda assim o total moído até meados de julho é 19,53% maior em relação ao mesmo intervalo de 2014.

Segundo a Biosul (Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul), até o momento foram processadas 17,13 milhões de toneladas. O levantamento é divulgado quinzenalmente pela entidade. A safra começou em abril deste ano e deve seguir até janeiro de 2016.

Até a primeira quinzena de junho foram produzidas 438 mil toneladas de açúcar, quantidade 14,5% maior que a produção registrada anteriormente, que foi de 383 mil toneladas. O ATR/TC (Açúcares Totais Recuperáveis por Tonelada de Cana), índice que mede a qualidade da matéria prima, atingiu 134,5 kg na primeira quinzena de julho. O volume é 4% maior que o do mesmo período da safra passada, conforme a Biosul.

No acumulado até a 15 de junho foram produzidos 230 milhões de litros de etanol anidro e 742 milhões de litros de etanol hidratado, o que resultou em 973,4 milhões de litros de biocombustível produzido, volume 24% maior que na safra 2014/2015.

Chuvas - O índice de chuvas foi de 97mm na região produtora, nessa quinzena. Isto é mais que o dobro da média dos últimos 10 anos. Com isso, Mato Grosso do Sul teve a pior produção das últimas 5 safras, nesses quinze dias.

O presidente da Biosul, Roberto Hollanda, lembra que, mesmo com as intempéries, a safra ainda é quase 20% maior que a passada e a produtividade também tem reagido positivamente. “No entanto, essa primeira quinzena foi uma das piores da história do Estado, com as usinas paradas, em média, por 12 dias”.

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