Com proposta de reajuste de 8,5% greve dos bancários deve terminar amanhã

A greve quase que relâmpago dos bancários deve terminar amanhã, conforme orientação do Comando Nacional dos Bancários feita após uma nova proposta da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) que propõe ganho real de 8,5% para os funcionários. São quatro dias úteis de paralisação até o momento.

De acordo com o Sindicário (Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região), na sexta-feira (3) ocorreu a 9º rodada de negociações e a Fenaban aumentou o índice de reajuste de 7,35% para 8,5% (aumento real de 2,02%) nos salários e demais verbas salariais, de 8% para 9% (2,49% acima da inflação) nos pisos e 12,2% no vale-refeição.

Conforme o Sindicário, a greve está mantida amanhã mas é provável que várias agências retomem o atendimento, principalmente os bancos públicos, mas a assembleia para decidir sobre o fim ou continuidade da paralisação acontece a partir das 18h30.

A proximidade com o quinto dia útil do mês e a mobilização nacional da categoria podem ter motivado novas propostas da Fenaban e o fim rápido da greve. Apesar da orientação nacional para terminar a paralisação, alguns sindicatos do país não devem aceitar.

Greve - Em quatro dias de greve dos bancários, o número de agências fechadas quase dobrou em Campo Grande, passando de 44 no primeiro dia de paralisação, na terça-feira (30), para 83 na sexta-feira (3). Em Dourados, a 233 quilômetros da Capital, o movimento também aumentou e são 36 agências paradas na região do município.

Em Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande, as nove agências do município aderiram a paralisação nacional logo no primeiro dia.