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Economia

Com saldo de 5,6 mil novos empregos, MS tem melhor mês na pandemia

Pesquisa aponta que, no mês de novembro, foram registradas 19.850 admissões e 14.248 demissões

Liniker Ribeiro | 23/12/2020 14:41
MS fechou décimo primeiro mês do ano com saldo positivo de postos de trabalho (Foto: Kerolyn Araújo)
MS fechou décimo primeiro mês do ano com saldo positivo de postos de trabalho (Foto: Kerolyn Araújo)

Pelo sexto mês consecutivo o número de contratações com carteira assinada foi maior que o total de demissões, em Mato Grosso do Sul, no ano de 2020. Com saldo positivo de 5.602 vagas de trabalho a mais do que o total de pessoas que perderam o emprego, o Estado registrou o melhor índice, em novembro, desde o início da pandemia.

Os números são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram divulgados nesta quarta-feira (23).

Conforme o balanço, no décimo primeiro mês do ano, foram registradas 19.850 admissões e 14.248 desligamentos. Os setores de comércio (2.493) e serviços (1.950) foram os que apresentaram o melhor resultado, com abertura de 4.443 vagas. Já o setor industrial registrou saldo positivo de 1.068 vagas.

A construção civil também obteve resultado positivo, apesar de tímido. Com 1.234 admissões e 1.068 demissões, o saldo registrado foi de 166 vagas. O único setor que apresentou número negativo foi o da agropecuária, que encerrou 931 postos de trabalho e contratou apenas 856.

Segundo histórico da pesquisa, quando os primeiros casos de covid-19 foram registrados em MS, o saldo foi negativo, com 230 demissões a mais que o número de contratações, no mês de março. Em abril o resultado foi ainda pior, com 7.971 demissões a mais. De lá para cá, os próximos meses oscilaram, mas desde agosto, Mato Grosso do Sul vem registrando resultados positivos.

Campo Grande – Na capital, o mês de novembro chegou ao fim com 8.084 admissões e 5.741 desligamentos. O setor de serviços foi o que mais contribuiu, com saldo de 1.168 vagas.

Comércio obteve saldo de 950 postos de trabalho a mais que o número de demissões, enquanto no setor da indústria a diferença, apesar de ser positivo, foi menor, 155. A construção civil contratou 87 pessoas a mais do que demitiu, enquanto a agropecuária encerrou 17 postos de trabalho a mais do que criou.

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