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Economia

Com setor de serviços em alta, MS cria 2,5 mil vagas de trabalho formal

Campo Grande fechou o mês de abril com 552 registros em carteira

Gabriel Neris e Cleber Gellio | 06/06/2022 09:31
Passageiros aguardam ônibus em ponto de ônibus; transporte é uma das atividades que compõem o setor de serviços. (Foto: Arquivo)
Passageiros aguardam ônibus em ponto de ônibus; transporte é uma das atividades que compõem o setor de serviços. (Foto: Arquivo)

Mato Grosso do Sul registrou em abril, saldo de 2.586 vagas de trabalho registrado em carteira. Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foram divulgados na manhã desta segunda-feira pelo Ministério do Trabalho.

Conforme os dados, o Estado contou com 29.060 pessoas contratadas no quarto mês do ano, porém outras 26.474 acabaram desligadas. O saldo sul-mato-grossense é pior entre os estados do Centro-Oeste.

O setor de serviços foi o que mais contribuiu para o saldo positivo. Foram 1.038 contratações. Também fecharam no azul o comércio (659), agropecuária (652) e a construção (572). Já a indústria fechou com -335 vagas de trabalho.

No acumulado do ano, o Estado soma 19.068 registros em carteira. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o saldo é de 37.808 novas vagas de trabalho.

Em Campo Grande, o saldo de vagas de trabalho também terminou positivo. São 552 novas oportunidades criadas em abril. No período, foram 10.496 admissões e 9.944 desligamentos.

Contribuíram de forma positiva serviços (339), comércio (308) e construção (37). Fecharam o quarto mês do ano no vermelho os setores da indústria (-120) e agropecuária (-12).

Ana Cristina aguardando atendimento na Funtrab. (Foto: Cleber Gellio)
Ana Cristina aguardando atendimento na Funtrab. (Foto: Cleber Gellio)

Na fila do emprego – Ana Cristina Rodrigues, de 43 anos, tenta uma vaga com registro em carteira em Campo Grande. Ela estava na fila da Funtrab (Fundação Social do Trabalho) nesta manhã, em busca de uma vaga para auxiliar de cozinha.

A mulher conta que estava nos últimos três anos residindo em Dois Irmãos do Buriti, onde cuidava da mãe, e retornou há duas semanas. Ana conta que não tem residência e está morando na casa de um sobrinho. “Agora, começou a apertar, preciso bastante de trabalho.”

Já Kamila Santana, de 25 anos, conta que veio de Vilhena (RO) com o marido faz um mês. Ele acabou sendo transferido pela empresa que trabalha para Campo Grande e agora, Kamila tenta uma oportunidade.

A jovem conta que é formada em Assistência Social, mas preparou dois currículos: um para a profissão em que é graduada e a outra para qualquer área de atuação. “Lógico que gostaria de trabalhar na minha área de atuação, mas no momento, não posso escolher.”

Kamila chegou há um mês em Campo Grande e procura por trabalho. (Foto: Cleber Gellio)
Kamila chegou há um mês em Campo Grande e procura por trabalho. (Foto: Cleber Gellio)


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