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Economia

Comerciantes se frustram com vendas no 1º feriado da Consciência Negra

Apesar de lentidão, esperança de maior faturamento à tarde é a última que morre na Rua 14 de julho

Por Natália Olliver e Geniffer Rafaela | 20/11/2024 10:25
Comerciantes esperam que fluxo melhore até à tarde (Foto:Osmar Veiga)
Comerciantes esperam que fluxo melhore até à tarde (Foto:Osmar Veiga)

Apesar da lentidão nas vendas, a esperança de maior faturamento é a última que morre na Rua de 14 de Julho, região com maior fluxo de pessoas normalmente no Centro. Com movimento considerado fraco no 1º feriado da Consciência Negra, comerciantes apostam na melhora ao longo do dia. Metade dos entrevistados afirma que sentiu a redução no número de clientes e a outra parcela comenta que a data parece um dia comum, sem surpresas. Com o cenário de pouco dinheiro circulando na segunda quinzena do mês, a frustração também apareceu.

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No primeiro feriado da Consciência Negra, o movimento nas lojas da Rua 14 de julho foi considerado fraco, com comerciantes expressando esperanças de que as vendas melhorassem ao longo do dia. Enquanto alguns vendedores notaram uma queda no número de clientes, outros se surpreenderam com um fluxo razoável. A falta de conhecimento sobre a abertura do comércio e a expectativa de um aumento nas vendas devido a promoções foram mencionadas como fatores que poderiam influenciar o movimento ao longo do dia.

“Estava esperando movimento maior hoje, mas ainda está cedo e acredito que o movimento aumente no horário do almoço. No dia 15 (dia da Proclamação da República), o movimento também não foi grande. Hoje muita gente entrou e não levou nada e acredito que a partir de hoje para final do mês isso melhore porque vamos colocar os produtos em promoções. Como a loja não é de artigos essenciais para o dia a dia fica pra depois”, Kemilly Gabrielle Meneses, de 21 anos,  consultora de vendas da Boticário.

Vendedora Kemilly Gabrielle acha que fluxo pode melhorar (Foto: Osmar Veiga)
Vendedora Kemilly Gabrielle acha que fluxo pode melhorar (Foto: Osmar Veiga)

Ao contrário de Kemilly, a vendedora de cosméticos Angelina Gomes, de 28 anos, conta que na loja o movimento está bom, e que se surpreendeu. Apesar disso, a expectativa é que no decorrer do dia o fluxo melhore ainda mais.

“É feriado no meio da semana e não como no dia 15 que emendou com o final de semana e muita gente viajou. Por ser o 1º feriado da Consciência Negra acredito que muitos não sabiam que o comércio estaria aberto. Talvez nos próximos anos a quantidade de pessoas seja maior no dia”.

O gerente da loja Gazin, Romildo da Silva, de 53 anos, já esperava uma redução no número de clientes. Para ele, o fluxo sempre é menor que os dias comuns. ‘Todo feriado já é esperado a redução de clientes, mas que tanto no dia 15 como hoje houve um fluxo de clientes muito bem no início do dia. Hoje quando abriu já tinha gente esperando”.

O gerente da loja Gazin, Romildo da Silva (Foto: Osmar Veiga)
O gerente da loja Gazin, Romildo da Silva (Foto: Osmar Veiga)

Natasha Ferreira, de 22 anos, é gerente de uma loja de artigos variados na Rua 14 de julho. Ela explica que no último feriado as pessoas estavam ‘em peso’, nas ruas do centro.

“Foi mais cheio desde a manhã, mas hoje ainda tem clientes. Agora pela manhã está bom e deve aumentar ao longo do dia. Pra mim senti que os clientes não estavam sabendo do feriado, mas que muita gente deve ter esquecido por ser o 1º normalmente os outros eles começam a perguntar se  vão abrir e isso não aconteceu ontem".

Natasha Ferreira, gerente de uma loja de artigos variados na 14 de Julho (Foto: Osmar Veiga)
Natasha Ferreira, gerente de uma loja de artigos variados na 14 de Julho (Foto: Osmar Veiga)

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