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Economia

Comércio teve queda de 47% nas vendas para as mães, aponta a CDL

Temor com a economia pode ter influenciado nas baixas vendas no período, que é o 2º melhor para o varejo

Rosana Siqueira | 12/05/2020 15:28
Comércio teve queda de 47% nas vendas para as mães, aponta a CDL
Mesmo com grande movimento as vendas foram abaixo do esperado na Capital (Henrique Kawaminami)

O comércio de Campo Grande registrou queda de 47% nas vendas para o Dia das Mães, comemorado no domingo. Os números fazem parte de levantamento da CDL CG (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande) que realizou ontem balanço de negócios para o período, tradicionalmente, uma das melhores datas para o comércio.

O balanço aponta que 47,3% dos entrevistados negociaram menos no período, se comparado ao ano anterior. Já 31,25% dos entrevistados afirmaram ter vendido mais e 25% disseram que venderam o mesmo que em 2019.

No caso dos estoques, a maioria, cerca de 43,75% está com volume médio. Já 37,5% responderam que estão com estoque alto e 12,50% afirmaram que está baixo. Sobre reposição dos estoques, 62,5% pretendem comprar mais mercadorias e 37,5% não devem comprar.
Segundo o levantamento, 37,5% pretendem realizar novas contratações e 62,5% não devem contratar.

De acordo com dados do SPC Brasil, em 2019 o varejo movimentou em torno de R$ 150 milhões, na semana do Dia das Mães. No mesmo período de 2020, o faturamento foi de R$ 82,5 milhões, chegando a queda de 45%. Uma perda de R$ 67,5 milhões no varejo.

Expectativas - Mesmo com esse recuo nas vendas, as expectativa dos lojistas se mantém em alta. Setenta e cinco por cento dos entrevistados afirmaram que estão com estimativas muito boas para os próximos 30 dias. Doze por cento disseram que é boa, outros 12,5% estão em dúvida e apenas 6,25% não estão com expectativas positivas.

Para Adelaido Vila, presidente da CDL CG, apesar da queda apontada no âmbito nacional, o varejo tem possibilidades de recuperação. “Temos acompanhado toda essa movimentação do varejo durante essa crise causada pela pandemia. Sabemos das dificuldades, mas acreditamos neste que é o setor que mais gera emprego e renda, mantendo aquecida a economia local”.

Um dado que chamou atenção no levantamento foi que 75% dos entrevistados responderam que farão ações de marketing para ajudar a alavancar os negócios e 25% disseram que não. Isso demonstra que os varejistas estão se preparando, buscando novas opções de atrair os consumidores, acreditando que a situação pode melhorar. A maioria pretende investir em mídias sociais.

O presidente da CDL CG reforça que é preciso investir com profissionalismo. “Não adianta ficar postando nas redes aleatoriamente, é preciso fazer um planejamento, buscar profissionais que entendam de comunicação, para que os recursos sejam utilizados com inteligência. Além disso, entendemos que a mídia off-line também é importante, quem puder investir em rádio, tv, sites, estará fazendo um bom negócio”.

Adelaido lembrou que a CDL CG oferece orientação e assessoria de marketing, além de ter importantes parcerias com veículos de comunicação. “Nós oferecemos orientação de marketing gratuita para nossos associados e assessoria com subsídio, além disso temos vários parceiros entre os veículos de comunicação que com certeza ofertarão ótimos pacotes de veiculação. Também teremos uma novidade nos próximos dias, que é uma revista voltada para o varejo”, finalizou o presidente.

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