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Esportes

STF homologa acordo e confirma Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF

Com a homologação do acordo, a gestão de Ednaldo Rodrigues é definitivamente reconhecida

Por Gabriel de Matos | 21/02/2025 22:23
STF homologa acordo e confirma Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF
Ednaldo Rodrigues discursando como presidente da CBF (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou nesta sexta-feira (21) um acordo que reconhece Ednaldo Rodrigues como presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). O entendimento foi firmado entre a entidade, cinco dirigentes e a FMF (Federação Mineira de Futebol), pondo fim a uma disputa judicial que se arrastava desde 2023.

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O STF, por meio do ministro Gilmar Mendes, homologou um acordo que confirma Ednaldo Rodrigues como presidente da CBF, encerrando uma disputa judicial que se arrastava desde 2023. O acordo, que teve parecer favorável de várias entidades, valida a eleição de Rodrigues em março de 2022. A decisão ocorre após incertezas sobre a gestão da CBF, incluindo uma ordem de afastamento de Rodrigues em 2023. A homologação garante estabilidade administrativa à CBF e evita sanções esportivas, assegurando a participação da seleção olímpica em competições internacionais.

Com a decisão, fica validado o resultado da assembleia geral de março de 2022, na qual Rodrigues foi eleito para comandar a CBF. O acordo teve parecer favorável da PGR (Procuradoria-Geral da República), AGU (Advocacia-Geral da União), do Ministério Público do Rio de Janeiro e do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), autor de uma ação que questionava a legalidade da Lei Pelé e da Lei Geral do Esporte.

A decisão ocorre após um período de incertezas sobre a gestão da CBF. Em dezembro de 2023, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro havia determinado o afastamento de Rodrigues do cargo, ao extinguir uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público contra eleições supostamente irregulares realizadas em 2017. A decisão atendeu a um pedido de ex-vice-presidentes da CBF, destituídos pelo TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado entre o MP e a entidade em 2022, que previu uma nova eleição, vencida por Ednaldo Rodrigues.

Diante do imbróglio, o ministro Gilmar Mendes já havia concedido uma liminar para garantir a permanência de Rodrigues na presidência da CBF. Na ocasião, ele ressaltou que a Fifa não reconhecia o interventor, José Perdiz, presidente do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). O ministro também alertou para o risco de sanções esportivas, incluindo a possibilidade de a seleção olímpica masculina ficar fora do torneio pré-olímpico por falta de uma direção reconhecida internacionalmente.

Com a homologação do acordo, a gestão de Ednaldo Rodrigues é definitivamente reconhecida, encerrando a disputa e garantindo estabilidade administrativa à CBF.

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