Custo da Cesta Básica cai 1,66% em julho e causa alívio ao bolso
O custo da Cesta Básica em julho teve queda de 1,66% em relação ao apurado no mês anterior, em Campo Grande, segundo dados de uma pesquisa realizada pela Semac (Secretaria de Planejamento do Estado).
Os 15 produtos que compõem a Cesta foram adquiridos, em julho, pelo valor de R$ 289,06. No levantamento feito em junho, os mesmos produtos estavam custando R$ 293,93.
Porém, no acumulado do ano o índice ainda apresenta variação positiva de 6,97%, enquanto no semestre o aumento é de 2,96%, e nos últimos 12 meses, 12,12%.
Entre os 15 produtos pesquisados, sete tiveram preços reduzidos como: o tomate (-17,82%), batata (-10,98%), laranja (-7,42), margarina (-3,75%), óleo (-3,41%), feijão (-3,41%), e sal (-2,22%).
No entanto, os demais 8 produtos registraram aumento de preço: açúcar 6,78%, pão francês 2,75%, arroz 2,41%, leite 2,30%, macarrão 2,02%, banana 1,60%, alface 1,44% e carne 1,33%.
Segundo os técnicos, responsáveis pela pesquisa, o resultado negativo do custo da Cesta Básica Alimentar em julho se deve a forte redução nos preços do tomate, da batata e da laranja, por conta do volume de oferta desses produtos no período de safra.
O tomate, por exemplo, que em meses anteriores chegou a registrar R$ 9 o quilo, pode ser encontrado hoje no valor de R$ 2,49. Já a alta no preço do açúcar é resultado do fim da promoção que aconteceu no mês de junho.
Outro produto que registrou elevação nos preços foi o arroz, que sofre influência pelas altas cotações no mercado interno. Nos últimos seis meses os produtos que apresentaram maiores altas nos preços foram: batata, feijão, macarrão e pão. Em contrapartida, no mesmo período registraram redução nos preços: óleo, arroz, açúcar e margarina.
Comparando o custo da Cesta Básica com a renda mensal, os responsáveis pela pesquisa concluíram que o trabalhador que recebeu o salário mínimo de R$ 678 no mês de julho comprometeu 42,63% da renda bruta com alimentação. No levantamento feito em junho o custo da Cesta Básica comprometia 43,35% do salário mínimo.