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Economia

Em resposta à greve, Correios dizem adotar plano para evitar prejuízos

Ricardo Campos Jr. | 27/04/2017 14:05

Enfrentando uma greve de funcionários desde quarta-feira (26), a direção dos Correios afirma que sempre esteve aberta ao diálogo com os representantes da categoria, que reclama de ameaças de demissão, privatização e fechamento de agências em todo o país.

A companhia explica que está adotando “um plano de continuidade de negócios para minimizar possíveis prejuízos à população”

Segundo levantamento feito por meio de sistema eletrônico da empresa, em Mato Grosso do Sul 18% dos empregados no Estado aderiram à paralisação, ou seja, 82% dos empregados está trabalhando.

Em Campo Grande, das 29 agências, entre próprias e franqueadas, apenas uma não está aberta. Em todo o Estado, das 122 agências de Correios, 101 estão atendendo.

Paralisação - De acordo com a presidente do Sindect/MS (Sindicato dos Trabalhadores nos Correios), Elaine Regina de Souza Oliveira, a greve tem duração indeterminada. Funcionários de todos os estados fizeram assembleias regionais para decidir sobre a greve, mas que o motivo é o mesmo em todo o país.

Em Mato Grosso do Sul foram fechadas cinco agências dos Correios, sendo três em Campo Grande, uma em Dourados e uma em Corumbá. A presidente afirma que diretoria já tentou fechar unidades localizadas em distrito, mas o sindicado impediu.

"Os Correios têm um trabalho fundamental para a população, se fechar agências em cidades pequenas, muita gente será afetada diariamente em serviços básicos, sem falar nas demissões que podem ocorrer", afirma.

O sindicato também pede mais segurança nas agências devido a uma onda recente de assaltos e afirma ser contra as mudanças trabalhistas e na previdência propostas pelo governo federal.

De acordo com a Agência Brasil, a nível nacional mais de 200 agências estão sendo fechadas. Em dezembro do ano passado, foi anunciado um plano de demissão voluntária e o fechamento de agências para reduzir os gastos.

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