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Economia

Empresa lança hoje pedra fundamental de indústria de US$ 140 milhões

Caroline Maldonado | 18/09/2014 13:08
Dirigentes da empresa anunciaram instalação do empreendimento, durante reunião na Casa da Indústria (Foto: Divulgação/Fiems)
Dirigentes da empresa anunciaram instalação do empreendimento, durante reunião na Casa da Indústria (Foto: Divulgação/Fiems)

A primeira indústria de fracionamento de milho do Brasil, a ser instalada em Chapadão do Sul, a 321 quilômetros de Campo Grande, prevê investimento de 140 milhões de dólares. O empreendimento da BioUrja, previsto para entrar em operação em 2016 e gerar 100 empregos diretos foi anunciado pelo presidente da empresa, Amit Bhandari, em reunião nesta quarta-feira (17), na Casa da Indústria. Hoje (18) haverá o lançamento da pedra fundamental da indústria, no município.

A indústria absorverá a produção de milho da região como matéria-prima para a produção de etanol hidratado e anidro, além de fazer o processamento de farelo de milho de alto valor proteico, produção de Dióxido de Carbono (CO2) e cogeração de energia. Na opinião do presidente da Fiems, Sérgio Longen, a implantação da indústria representa a diversificação da economia de Mato Grosso do Sul.

"Cada vez mais estamos presenciando a transformação da matéria-prima estadual em produto acabado. Mato Grosso do Sul avança com tecnologia e agregação de valor e o Sistema Fiems será parceiro da BioUrja, pois entendemos que será um empreendimento muito importante para a região de Chapadão do Sul. Temos todos de colaborar com o processo, Fiems, Famasul

OSistema Indústria acompanhou todo o processo de chegada da BioUrja ao Brasil, segundo o diretor-corporativo da Fiems, Jaime Verruck. "A Fiems atuou como facilitador do processo e, em um segundo momento, estamos preparando um plano para qualificação da mão-de-obra para quem vai operar indústria a partir de 2016", destacou.

De acordo com o vice-presidente da BioUrja no Brasil, Marcos Machado, Chapadão do Sul reúne todas as condições para implantação da indústria que trará tecnologia dos Estados Unidos. "Encontramos as melhores condições devido à capacidade de produção de milho e de material humano para trabalhar na empresa. Nosso compromisso é formarmos o máximo de maio de obra dentro do município", destacou, reforçando que a pretensão é utilizar 350 mil toneladas de milho por ano para produção de 150 milhões de litros de etanol, 100 mil toneladas de concentrado protéico (DDGS), 80 mil toneladas de CO² e quase 20 mil toneladas de óleo de milho.

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