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Economia

Famílias campo-grandenses estão mais cautelosas com gastos, aponta pesquisa

Sobre conseguir empréstimo, está mais difícil para 32,3% das famílias

Por Izabela Cavalcanti | 20/03/2025 08:52
Famílias campo-grandenses estão mais cautelosas com gastos, aponta pesquisa
Consumidores na Rua 14 de Julho, em Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)

A ICF (Intenção de Consumo das Famílias) de Campo Grande ficou com índice de 101,8 pontos em março. Os dados foram apurados pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).

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A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) em Campo Grande atingiu 101,8 pontos em março. Sobre o emprego, 50,1% se sentem mais seguros que no ano passado, enquanto 11,7% estão desempregados. Para os próximos seis meses, 57,2% têm perspectiva profissional positiva. A renda atual é melhor para 32,7% das famílias. Conseguir empréstimo está mais difícil para 32,3%. O consumo atual diminuiu para 40% das famílias. Quanto à compra de bens duráveis, 48,9% acham ser um mau momento. A economia brasileira ainda impacta Mato Grosso do Sul, gerando cautela nos gastos, segundo Regiane Dede de Oliveira, economista da Fecomércio MS.

Em relação à atual situação do emprego, 50,1% disseram que estão mais seguros do que no ano passado; 17,4% estão menos seguros; 20,5% afirmaram estar igual ao ano passado; e 11,7% disseram que estão desempregados.

Sobre a perspectiva profissional para os próximos 6 meses, 57,2% consideram-na positiva, e 33,4% consideram-na negativa.

“Os resultados mostram que a economia brasileira ainda impacta a de MS e a população se mostra cautelosa com seus gastos”, diz a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS, Regiane Dede de Oliveira.

A avaliação da renda atual está melhor do que no ano passado para 32,7% das famílias; pior para 18,2%; e igual ao ano passado para 48,5%.

Sobre conseguir empréstimo, está mais difícil para 32,3% das famílias; mais fácil para 18,2%; e igual ao ano passado para 36,8%.

Sobre o nível do consumo atual, está maior para 18% das famílias; menor para 40%; e igual para 41,7%.

Em relação ao momento certo para comprar bens duráveis, como eletrodomésticos, televisão e som, 48,9% acreditam ser um mau momento e 40,1%, um bom momento.

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