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Economia

Gasolina fica mais barata e pode ser encontrada por R$ 3,19 na Capital

Consumidor deve ficar atento á forma de pagamento, pois estabelecimentos praticam valores diferenciados à vista.

Ricardo Campos Jr. | 23/06/2017 12:06
Gasolina a R$ 3,25 se paga em dinheiro na Capital (Foto: Marcus Moura)
Gasolina a R$ 3,25 se paga em dinheiro na Capital (Foto: Marcus Moura)
Posto no Centro vende gasolina a R$ 3,27 no dinheiro (Foto: Marcus Moura)
Posto no Centro vende gasolina a R$ 3,27 no dinheiro (Foto: Marcus Moura)

Uma semana após a redução de 2,3% no preço da gasolina aos distribuidores, o valor do combustível nos postos de Campo Grande continua em queda e pode ser encontrado a R$ 3,19 nesta sexta-feira (23).

Além da variação, a concorrência, a retração no consumo e a cobrança de preços diferenciados para pagamentos à vista ou débito agem a favor dos consumidores.

Na semana passada o preço médio do produto, conforme dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo) era R$ 3,41. Levantamento feito pelo Campo Grande News hoje mostra que o combustível está custando R$ 3,29, redução de 3,51%.

O valor mais baixo foi encontrado no Posto Via Norte, da marca Ipiranga, na Avenida Cônsul Assaf Trad, onde o combustível custava R$ 3,19.

No posto Nossa Senhora da Conceição, localizado na Rua Eduardo Santos Pereira, no Centro da Capital, o produto era tabelado em R$ 3,39, mas para os motoristas que pagassem em dinheiro ou no débito, ele tinha desconto e saía por R$ 3,27.

Já no autoposto Kauê, na Rua Caxias do Sul, bairro Coronel Antonino, a gasolina era vendida a R$ 3,45 para pagamentos no cartão e a R$ 3,25 à vista.

Queda - A redução da semana passada, segundo justifica a Petrobras, decorre das retrações seguidas dos valores do barril do petróleo, provocadas, por sua vez, pelas oscilações do câmbio. Depois de ser cotado acima dos US$ 50, o barril recuou para menos de US$ 46. Já o dólar, devido às turbulências políticas, tem caído, flutuando, atualmente, em torno de R$ 3,30.

A estatal havia anunciado que novos ajustes de preços deveriam ocorrer em curto intervalo de tempo. O Gemp (Grupo Executivo de Mercado e Preços), da Petrobras, afirmou que as correções em de 30 em 30 dias não têm sido suficientes para refletir as volatilidades de preços internacionais de derivados e câmbio entre as datas dos reajustes”.

Por esse motivo, o Gemp iniciará a prática de ajustes de preços em períodos mais curtos, “sem alterar a regra de formação de preços da atual política, para acomodar as volatilidades observadas no mercado internacional”, informou a assessoria.

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