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Economia

Índice que reajusta o aluguel teve recuo de 0,27% no mês de agosto

Marli Moreira, da Agência Brasil | 28/08/2014 08:55

O IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado) variou -0,27%, em agosto. O recuo foi menos intenso do que o verificado em julho (-0,61), mas significou uma queda em comparação ao mesmo mês de 2013 (0,15%) e contribuiu para que, no acumulado de 12 meses, a taxa ficasse em 4,89%, a menor desde janeiro. O índice anual serve de base de cálculo para a correção do aluguel nos contratos com vencimento este mês.

A apuração feita pelo Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da FGV (Fundação Getulio Vargas) mostra que, de janeiro a agosto deste ano, o IGP-M atingiu alta de 1,56% e refere-se às oscilações de preços registradas no período ente os dias 21 de julho e 20 deste mês.

O resultado do IGP-M de agosto reflete tanto a redução na velocidade de alta dos preços no mercado varejista e do custo da construção quanto a queda ainda vigente na média na área atacadista. Dos três componentes da taxa, o único em baixa na média foi o IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), porém, diminuiu a intensidade de queda (de -0,45% ante -1,11%).

Entre os itens de impacto no decréscimo estão os seguintes produtos agrícolas: mandioca (de 0,19% para -9,54%), as aves (de 1,41% para -1,27%) e os bovinos (de 0,59% para 0,02%). No entanto, foi constatado um movimento de recuperação de preços das commodities – produtos primários com cotação internacional –, entre os quais, a soja em grão (de -5% para -1,65%), o café em grão (de -3,22% para 9,42%) e o milho em grão (de -10,31% para -4,49%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) saiu de uma alta de 0,15%, em julho, para uma variação de 0,02%, em agosto. O destaque foi o grupo habitação (de 0,48% para 0,29%) sob a influência, principalmente, da tarifa de água e esgoto residencial (de -0,66% para -0,91%).

Quanto ao INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) houve variação de 0,19% ante 0,80%. Os materiais, equipamentos e serviços apresentaram variação de 0,15% ante 0,45%, e a mão de obra, de 0,23% ante 1,11%.

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