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Economia

Inflação de agosto desacelera, mas alimentação ainda pressiona preços

Anny Malagolini | 12/09/2016 15:26
Frutas tiveram aumento de 45% (Foto: Marcos Ermínio)
Frutas tiveram aumento de 45% (Foto: Marcos Ermínio)

A inflação em Campo Grande está lentamente em queda, e o mês de agosto encerrou em 0,30%, o menor índice do ano, conforme levantamento de Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande (IPC/CG). Embora a inflação tenha encolhido na passagem de um mês para outro, queda de 0,09%,  a alimentação continua apresentando alta dos preços mais expressivas. 

O grupo representa 0,18% da inflação na Capital e o aumento no último mês foi de 0,88%.Os alimentos listados como de maior impacto para a alta dos preços estão: mamão (45,67%), alho (45,03%) e melão (22,02%). As principais quedas de preços foram registradas com: cebola (-42,34%), manga (-24,21%) e farinha de aveia (-20,18%).

O vestuário teve a maior acréscimo do período, de 0,32%, e a inflação do setor é de 0,3%. Os maiores aumentos ocorreram com: sapato masculino (1,15%), vestido (0,94%) e camiseta masculina (0,51%). As reduções foram registradas com saia (-2,48%), camisa masculina (-1,91%) e lingerie (-0,94%).

Já a saúde apresentou aumento de 0,30%, de julho para agosto, no entanto, a colaboração para a inflação foi de 0,2%. A habitação teve acréscimo de 0,18% e contribuiu com 0,05% para o índice geral do mês.

Os dez vilões da inflação,em agosto, segundo o IPC/CG, foram: Leite pasteurizado, com inflação de 7,42% e contribuição de 0,08%; Arroz, com inflação de 5,81% e contribuição de 0,07%; Alcatra, inflação de 3,75% e participação de 0,05%; Aluguel casa, com variação de 0,63% e colaboração de 0,04%; Feijão, com acréscimo de 8,55% e contribuição de 0,04%; Automóvel novo, com aumento de 1,63% e participação de 0,03%; Alho, com variação de 45,03% e colaboração de 0,03%; Sapato masculino, com acréscimo de 7,15% e contribuição de 0,03%; Mamão, com reajuste de 45,67% e participação de 0,03%; Aluguel de apartamento, com elevação de 0,56% e colaboração de 0,03%.

Para pesquisador da Uniderp, o resultado sinaliza que “a inflação acumulada de 2016 não deve atingir o teto da meta, como é esperado pelo governo, pois a queda está muito lenta”, explica. Durante o período, registraram os maiores índices: Alimentação (16,91%), Educação (12,71%) e Transportes (9,33%). “Percebe-se, que a inflação tem impactado com mais força as classes com menor poder aquisitivo, que priorizam a alimentação neste período de dificuldade”, complementa o professor.

O Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande (IPC/CG) é um indicador do nível de variação dos preços mensais do consumo de bens e serviços, a partir da comparação da situação de consumo do mês atual em relação ao mês anterior, de famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos.  

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