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Economia

Lançado edital para privatizar aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã

Terminais de MS fazem parte do bloco "chamariz" do leilão, que contém o terminal de Congonhas, em SP

Silvia Frias | 07/06/2022 08:01
Saguão do Aeroporto Internacional de Campo Grande, já depois da reforma. (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)
Saguão do Aeroporto Internacional de Campo Grande, já depois da reforma. (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)

Publicado hoje no Diário Oficial da União, o edital para leiloar, em bloco, 15 aeroportos nas regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste. Na lista, estão os terminais de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, que fazem parte do maior grupo, com lance mínimo de R$ 740,1 milhões. O valor total estimado de contratação de R$ 11,6 bilhões.

Ontem, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) havia aprovado o as minutas do edital e o contrato desta  7ª rodada de concessão de aeroportos. Conforme já previsto, a publicação confirma a data do leilão, agendado para ocorrer na B3, em São Paulo, no dia 18 de agosto.

No bloco de maior valor, em que estão os terminais de Mato Grosso do Sul, está o “chamariz” do leilão: o Aeroporto Internacional de Congonhas, que lidera o bloco SP-MS-PA-MG, que engloba 11 ativos.

Além do Bloco SP-MS-PA-MG, serão leiloados os blocos Aviação Geral, formado pelos aeroportos Campo de Marte, em São Paulo, e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. A contribuição inicial mínima é de R$ 141,4 milhões. O valor estimado para todo o contrato é de R$ 1,7 bilhão.

Já o Bloco Norte II é integrado pelos aeroportos de Belém e Macapá. O lance inicial mínimo é de R$ 56,9 milhões. O valor estimado para todo o contrato é de R$ 1,9 bilhão.

Segundo edital, os proponentes deverão apresentar, no dia 15 de agosto, as declarações preliminares, documentos de representação e garantia de proposta

Nesta rodada, um mesmo proponente poderá arrematar os três blocos. O requisito mínimo de habilitação técnica do operador aeroportuário será a comprovação de experiência de processamento, em pelo menos um dos últimos cinco anos, de 1 milhão de passageiros para o Bloco Norte II e 5 milhões de passageiros para os blocos SP-MS-PA-MG.

No caso do Bloco Aviação Geral, o processamento de passageiros deverá ser de, no mínimo, 200 mil passageiros ou, alternativamente, 17 mil movimentos de aeronaves (pousos e decolagens).

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