Movimento fraco indica que presente das mães vai ficar mesmo para última semana
Expectativa é que vendas aumentem após trabalhadores receberem salários
O movimento fraco no Centro de Campo Grande indica que a compra do presente para o Dia das Mães, segunda melhor data do ano para o comércio, vai ficar para a última semana antes de 8 de maio.
Gerente da Passaletti Calçados, Etevaldo Bispo de Castro espera pelo aumento da clientela a partir de segunda-feira. A lógica é de que primeiro vão às compras o funcionalismo público, que recebem o salário primeiro, e depois a maioria dos trabalhadores, com pagamento no quinto dia útil.
Na loja, o carro-chefe é a sapatilha de R$ 49,99. Elas foram colocadas logo na entrada da loja. Segundo Etevaldo, há variedade de produtos para atender os diversos perfis de mães. A expectativa é voltar ao patamar de vendas de 2019, antes da pandemia.
A cuidadora Maria de Lurdes de Alencar, 66 anos, comprou hoje os presentes para sua filha, que é mãe de duas meninas. As netas de 8 e 10 anos é que vão entregar os mimos. “Os presentes são uma forma de agradecer a Deus pela filha maravilhosa. Vim comprar hoje porque está vazio e a gente escolhe melhor”, diz.
Pelas ruas, lojas de eletrodomésticos e eletrônicos oferecem compras parceladas em 24 vezes. Contudo, há pouca publicidade alusiva à data festiva.
Divulgada ontem (dia 28), pesquisa do Procon Municipal de Campo Grande mostrou que apenas 42% das pessoas pretendem presentear no Dia das Mães.
A maioria prefere dar flores (19,4%). Na sequência, aparecem perfumes/cosméticos, chocolate, roupas, acessórios, calçados, eletrodomésticos, livros e eletrônicos.
Dos entrevistados na pesquisa, 47% vão gastar entre R$ 100 e R$ 200 no presente.