MS tem 3ª menor taxa de extrema pobreza entre os estados brasileiros
Estado obteve percentual de 2,8%, ficando abaixo da média nacional, que é de 6,4%
Mato Grosso do Sul tem a terceira menor taxa de extrema pobreza entre os estados brasileiros, com 2,8%. Os dados são de levantamento feito pelo IJSN (Instituto Jones dos Santos Neves), com base nos dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O Estado fica atrás apenas do Distrito Federal (2%) e Santa Catarina (1,9%). A média nacional é de 6,4%.
Se levar em consideração apenas a taxa de pobreza, Mato Grosso do Sul tem o sexto menor índice, com 23%. A média nacional é de 33%.
Nesse caso, antes de Mato Grosso do Sul, está Santa Catarina em primeiro lugar (13,9%); Distrito Federal (17,3%); Rio Grande do Sul (18,2%); São Paulo (20,4%); e Paraná (21,3%).
De acordo com o governador Eduardo Riedel, o desafio sempre será incluir a cidadania plena para toda a população.
“É nosso dever assistir os mais vulneráveis, sem, no entanto, compactuar com a eternização da pobreza extrema. Nosso grande desafio sempre será incluir à vida produtiva a cidadania plena, os que estão à margem da nossa sociedade organizada”, afirmou.
Nos últimos dias, Riedel lançou pacote de redução de impostos e taxas, além de incluir alimentos na cesta básica com redução da carga tributária de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e programas de geração de empregos e qualificação.
Para o cálculo das taxas, foram consideradas as linhas de pobreza, sendo de US$ 6,85 per capita/dia, e extrema pobreza, US$ 2,15 per capita/dia. Todas estabelecidas pelo Banco Mundial.
Outra informação que a Pnad também mostra é que a renda da população 1% mais rica em Mato Grosso do Sul é 24,7 vezes maior do que a dos 50% mais pobres.