MS tem o melhor saldo de empregos do país, mas o pior em 8 anos
Mato Grosso do Sul gerou 534 empregos em maio, o saldo é o maior do país no mês, segundo os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados hoje pelo ministro Manoel Dias, em Campo Grande. Porém, os números também mostram que esse é o pior resultado para o mês dos últimos oito anos.
De acordo com o ministro, no mês passado o Estado teve 21.255 admitidos e 20.721 desligados, gerando o maior saldo do país. Em segundo lugar aparece Goiás com saldo de 333 vagas, e em terceiro o Acre, com saldo de 193. O país teve deficit de 115 mil postos de trabalho em maio.
O resultado de maio também aponta um cenário negativo na indústria sul-mato-grossense, com deficit de 600 postos de trabalho. Por outro lado, todos os outros segmentos tiveram saldo, com destaque para a agropecuária que gerou 754 postos, seguido de Serviços (178), Construção Civil (84), Extrativa Mineral (50), Comércio (45), Serviços Públicos (13) e Administração Pública (10).
Sobre esses dados, Manoel Dias disse que o Estado perdeu de um lado e ganhou do outro. Também justificou que a Indústria está fechando postos de trabalho desde o ano passado, principalmente nas áreas de alimentação, mecânica, metalúrgica, transporte. Ele afirma que para melhorar o setor voltar a ser competitivo, medidas serão discutidas para a modernização.
"Mas vamos superar. não vamos regredir. Estamos passando por dificuldade e temos tomado algumas medidas, muitas delas impopulares, mas necessárias", afirma o ministro que atribui a instabilidade da economia a política e não a própria economia. "Essa crise [e política".
Construção Civil - Manoel explica que na história do Caged, a Construção Civil sempre tem resultados melhores no segundo semestre do ano. Diante disso, ele acredita que serão gerados 3 milhões de postos de trabalho no segundo semestre deste ano. "Com isso, vamos repor o estoque que perdemos".
"Dos R$ 86 bilhões do fundo de garantia destinado a casa própria, R$ 20 milhões já foram contratados, para esse segundo semestre. Isso será destinado a construção de 100 mil unidades de casas populares, para pessoas de baixa renda".
Em relação ao agronegócio, o ministro afirma que será instalado um comitê, para incentivar a modernização, a compra de maquinas e exportações do setor. "Nos temos quer modernizar"