Na "semana oficial" das trocas, trabalhadores do comércio esperam vender mais
Gerentes relataram que muitas pessoas irão fazer a alteração do que ganharam, e de quebra, comprar mais itens
Na semana oficial de troca de presentes, a expectativa dos lojistas é de novos negócios. Nesta manhã, o Campo Grande News foi até a região central e gerentes relataram que até os dias 29 e 30 muitas pessoas irão fazer a alteração do que ganharam no Natal e deverão também comprar outros itens.
Gerente da Riachuelo, Tiago Félix, de 34 anos, afirma que esta é sim a “semana nacional de trocas” e que hoje, dia 26, é apenas o primeiro dia desse movimento. “O pessoal ganha presente nos dias 24, 25 e a gente brinca que dia 26 sempre começa a semana nacional de troca, então tem muita gente pra vir ainda”, disse.
Ele conta que o critério de trocas da loja é sempre “pensando no cliente” e que desde que não seja constatado mau uso do item, a mudança é feita sem problemas. “Às vezes fazemos trocas de peças até com mais de 30 dias da compra”, comentou, reforçando que o melhor é que muitas vezes os clientes acabam trocando por peças de melhor valor ou acabam comprando mais itens.
Na Mini Life, loja de variedades, a gerente Kate Guedes, de 35, diz que após as festas de fim de ano o volume de pessoas que procuram a loja aumenta de maneira considerável. “O código do consumidor não nos obriga a fazer trocas se não houver defeito na peça, mas trocamos porque é uma forma de fidelizar o cliente”, comentou.
Ela também disse que quem vai até lá para alterar o que ganhou, sempre sai com alguma compra nova. “Acaba que dá lucro, né? Após o Natal a troca de peças é sempre maior que em outros períodos”, avalia, lembrando que até o final dessa semana o movimento de troca vai aumentar substancialmente.
Quem decidiu enfrentar a troca nas primeiras horas de hoje foi a estudante Yasmin Neri, de 20 anos, que foi acompanhada da avó de 82 anos. “Ganhei uma blusa de amigo secreto dia 24 e já vim trocar porque ficou grande e tive medo de não achar nada que eu gostasse se deixasse pra vir depois”, comentou. Como ela foi com a vó, disse que preferiu ir cedo porque é “mais calmo e tranquilo”.
