Se durante o ano já é difícil, pensa aguentar cliente indeciso no Natal

Quem peregrina pelo centro de Campo Grande atrás do presente de Natal precisa ter paciência. Os decididos até que agilizam o processo, problema é a clientela que deixa tudo para última hora e ainda é indeciso quando precisa pagar a conta. Haja saco!

Se fosse para dar um prêmio aos mais pacientes, os operadores de caixa ganhariam em todas as categorias. Aline Valadares, que há 4 meses trabalha em uma loja de utilidades no Centro, conta que as filas quilométricas se formam, na maioria da vezes, por conta de esquecimento. "É um tal de 'Moça, vou pegar um negocinho que esqueci' e some pela loja", revela Aline.

É nesse momento que o restante da fila começa a se estressar e começam encarar os operadores de caixa. "Como se a culpa fosse nossa", desabafa Aline.

E quando o cliente desiste de levar o produto escolhido? Laura Souza, que há 10 anos trabalha no comércio campo-grandense, explica como isso abala a agilidade de pagamento das compras. "Daí a gente tem que chamar o gerente e isso demora".

O pedido de desconto também gratina a paciência em alguns momentos. "Não somos donos do estabelecimento para dar desconto, mesmo assim alguns clientes acham que é má vontade nossa".

Para Leandra Alice Alcântra, de 19 anos, bom humor e uma noite bem dormida ajudam na hora de lidar com o cliente. "O povo fica doido porque tem muita promoção e  fica com dúvidas. A gente tem que ajudar a decidir a compra, mas seria muito melhor se todo mundo se antecipasse".

Já o gerente de uma loja de utilidades, Jorge Guazina, dá uma dica que pode facilitar a vida de todo mundo. "Saia de casa sabendo mais ou menos o que comprar. É importante o cliente saber o que ele quer, assim não tem confusão e nem chateações", finaliza.

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