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Economia

Para quem curte tradição, preço da romã caiu, mas uva com semente saiu de moda

Quem apareceu na véspera para comprar frutas frescas para o Réveillon achou bons, mas também "péssimos" preços

Por Alison Silva, Geniffer Valeriano e Idaicy Solano | 30/12/2023 17:40
Dois homens fazem compras em um hotifruti da Capital (Foto: Alex Machado)
Dois homens fazem compras em um hotifruti da Capital (Foto: Alex Machado)

Quem deixou pra comprar as frutas da ceia de Ano Novo neste sábado (30) achou os preços estão mais salgados que o habitual. Apesar da reclamação, muitos dos que frequentam os hortifrútis da Capital destacam que não dá para festejar sem esse tipo de produto.

“Não dá para deixar para amanhã porque estará mais cheio e você corre o risco de não encontrar. Os preços estão bem ‘salgadinhos’”, justifica a artesã Aline Cruzeiro, de 41 anos. Para ela, as frutas que não podem faltar nas festas desta época do ano são uva, ameixa e pêssego.

Sem superstições e nenhuma tradição,  a podóloga, Claudete de Souza, 59 anos, também passou no mercado neste sábado para evitar o corre-corre deste domingo e acha que o valor não é bem como o consumidor diz.

“Esse ano está muito tranquilo em comparação com o ano passado, o preço está bom... mas o consumidor nunca vai achar que está bom”. As duas clientes fizeram as compras em um hortifrúti na região das Moreninhas.

Podóloga, Claudete de Souza, 59 anos (Foto: Alex Machado)
Podóloga, Claudete de Souza, 59 anos (Foto: Alex Machado)

Para o proprietário, José Paulo Martins, 45, anos, as frutas que mais vendem neste período são morango, uva e pera, com lucro de até R$ 6 por quilo na revenda. “Tem fruta que pagamos R$ 12 e vendemos por R$ 18 o kg,  hoje o movimento foi bom a manhã bem movimentada”.

Apesar de se queixar do valor, Valter Nakashima, 56 anos, também acha que o reajuste durante o ano ocorreu de forma equilibrada. “A gente vê que aumentou um pouco (o preço) nesta época, mas tem outras coisas que diminuíram como o pêssego. Acho que eles fazem isso para equilibrar".

Valter Nakashima, 56 anos estava comprando maças (Foto: Alex Machado)
Valter Nakashima, 56 anos estava comprando maças (Foto: Alex Machado)

Nelson Garanhane, 71 anos, conta que já garantir uma das tradições da esposa. Ela costuma guardar as sementes de romã para o Dia de Reis, celebração católica comemorada no dia 6 de janeiro. “As romãs já foram compradas e estão em casa. Acho que dessa vez o preço não está tão caro. Teve época que ela chegou a 80 reais", lembrando que em 2023 saiu por R$ 43,90 o quilo.

Gerente da Hortifrúti Santa Rita, Cassiano Pezzarico, 41 anos, disse ao Campo Grande News que o grande movimento acontece pela manhã e que pela tarde, as coisas tendem a se tranquilizar neste período de festas.

Perguntado sobre a procura dos clientes, ele diz que a preferência mostram que comodidade acabou com uma das superstições de ano novo: a de guardar sementes de uva na carteira para garantir dinheiro durante o ano que chega. “Procuram principalmente aquela fruta para a ceia, a uva sem semente”, disse.

Outras frutas comentadas foram a manga e a banana, segundo Pezzarico bastante queridas pela clientela. “Temos seis variedades de banana, mangas, maçãs, as frutas são as mais procuradas por aqui”, finalizou.

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