Prefeitura reduz peso do gasto com funcionalismo no tesouro
Comprometimento de gastos com pessoal está em 48,01%, abaixo do previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal
A Prefeitura de Campo Grande reduziu o peso dos gastos com o funcionalismo, no tesouro municipal. As despesas não tiveram grande diminuição, mas houve aumento de receita e arrecadação. Foi o que explicou o secretário municipal de Planejamento e Finanças, Pedro Pedrossian Neto. De julho de 2017 a junho de 2018, as despesas (pessoal) foram de R$ 1.501.765.964, 47, enquanto que a receita líquida, no mesmo período, chegou a R$ 3.127.939. 293, 89.
Os gastos com pessoal nestes 12 meses representou 48,01% da receita líquida do município, ou seja, estando abaixo do limite prudencial especificada na LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) que é de 51,30%. De acordo com o secretário, estes números mostram a evolução da atual gestão, pois segundo ele, quando assumiram em janeiro de 2017, o limite estava em 52,83%.
“Mostra que conseguimos avançar neste quesito e dar equilíbrio e responsabilidade fiscal. Não houve uma redução brusca dos gastos com pessoal e sim um aumento de receita e arrecadação, o que fez com que nosso limite fosse diminuído”, explicou Pedrossian Neto.
O secretário ponderou que este momento de “prudência” das finanças do município, podem ainda ser melhorados, diminuindo ainda mais o comprometimento da receita, com os gastos de pessoal. “Ainda estamos perto da chamada zona de alerta (48,60%), por isso nossa meta é baixar ainda mais estes números, aumentando o fôlego do tesouro municipal”, ponderou.
Destas despesas, R$ 1.443. 741. 747,21 são de gastos com pessoal ativo, enquanto que R$ 206.764.992,32 com os inativos, juntando aposentadorias, pensões, benefícios previdenciários, e outras despesas de contratos de terceirização. Nesta avaliação não são contadas para definição do limite (prudencial), despesas com indenizações, decisões judiciais despesas anteriores e outros gastos (recursos vinculados), que representam R$ 224,7 milhões.