Quatro em cada dez barracas da Feira Central fecharam com pandemia
Local foi reaberto no dia 11 de abril, com série de restrições, mas comerciantes têm enfrentado dificuldade para manter negócio
A pandemia do coronavírus tem provocado estragos na economia e na Feira Central de Campo Grande não é diferente. Cerca de 40% dos empreendimentos fecharam com a crise sanitária e não têm previsão de retorno.
De acordo com a assessoria da Feira Central, cinco trabalhadores ligados à administração foram dispensados “na tentativa de cortar gastos e dar sobrevida ao ponto turístico campo-grandense”. “A crise do coronavírus só veio dificultar ainda mais a sobrevivência desses negócios”, aponta.
A Feira Central cita um estudo do Sebrae realizado há três anos apontando que o local sofreria decadência caso não passasse por adequações na estrutura física.
O local foi reaberto no dia 11 de abril com a aprovação do plano de contingência apresentado pela associação. As medidas são similares aquelas exigidas para a reabertura de feiras livres e camelódromo em toda cidade.
Entre as exigências estão disponibilidade do álcool em gel 70% para higienização na entrada e saída da feira, uso obrigatório de máscaras dos comerciantes, medição corporal, e redução de 30% na capacidade de atendimento das barracas da praça de alimentação, com distanciamento de dois metros entre as mesas, do caixa, e sinalização no solo.
Feirantes ou funcionários do grupo de risco, como gestantes, idosos e portadores de doenças crônicas, não podem trabalhar durante a pandemia.