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Economia

Salário mínimo sobe para R$ 1.320 a partir do dia 1º de maio

Além do salário, a isenção do Imposto de Renda também sofrerá alteração e passará a valer R$ 2.640

Natália Olliver | 16/02/2023 13:33
Dinheiro está sendo sacado (Foto: Arquivo Campo Grande News)
Dinheiro está sendo sacado (Foto: Arquivo Campo Grande News)

O presidente Lula (PT) anunciou nesta quinta-feira (16) que o valor do salário mínimo passará de R$ 1.302 para R$ 1.320. A mudança entrará em vigor a partir do dia 1º de maio, data reconhecida como Dia Internacional do Trabalho. Além disso, a isenção do Imposto de Renda subirá para R$ 2.640. Na ocasião, Lula ainda salientou que a faixa de isenção será progressiva.

"O salário mínimo terá, além da reposição inflacionária, o crescimento do PIB, porque é a forma mais justa de você distribuir o crescimento da economia. Não adianta o PIB crescer 14% e você não distribuir. É importante que ele cresça 5%, 6% , 7% e você distribuí-lo para a sociedade. Nós vamos aumentar o salário mínimo todo ano de acordo com a inflação, será reposta, e o crescimento do PIB será colocado no salário mínimo", disse à CNN.

Os valores divulgados pelo representante do País já eram especulados. "Vai começar a partir de agora, nós vamos começar a isentar a partir de R$ 2.640 e depois nós vamos gradativamente até chegar a R$ 5.000 de isenção", acrescentou Lula.

Lembrando que a elevação da faixa de isenção do Imposto de Renda para até R$ 5.000 foi uma das promessas de campanha de Lula.

"Meus companheiros sabem que tenho briga com economistas do PT. Vocês sabem que o pessoal fala assim 'Lula, se a gente fizer isenção até R$ 5.000, são 60% de arrecadação do país, de pessoas que ganham até R$ 6.000'. Ora, então vamos mudar a lógica. Diminuir para o pobre e aumentar para o rico", comentou.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou que a mudança no Imposto de Renda deveria ser feita no segundo semestre, após a aprovação da reforma tributária.

Atualmente, todos com renda tributável superior a R$ 1.903,98 por mês pagam Imposto de Renda. De acordo com as expetativas, o aumento da isenção para até R$ 5.000 pode ter um impacto mínimo de R$ 100 bilhões, o que pode representar um duro golpe na arrecadação. A tabela não sofre reajuste desde 2015.

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