Taxa de desemprego sobe para 7,6% no Estado mas é a segunda menor no País
População desocupada no Estado ficou em 107 mil pessoas, 14 mil a mais que no final do ano passado
Mesmo com crescimento, taxa de desocupação em Mato Grosso do Sul foi a 2ª menor do País no primeiro trimestre de 2020 com 7,6% registrados. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral (PNAD).
Essa taxa de desocupação (7,6%) subiu 1,1 pontos percentuais em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2019(6,5%) e caiu 1,9 p.p. em relação ao trimestre de janeiro a março de 2.019(9,5%).
A população desocupada do Estado ficou em 107 mil pessoas, com aumento de 15,05% (o equivalente a mais 14 mil pessoas) em comparação ao trimestre de outubro a dezembro de 2019 que era de 93 mil pessoas.
No primeiro trimestre de 2020, a população ocupada (1.292 mil) caiu 2,78%(menos 37 mil pessoas) em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2019 e cresceu 0,08%(mais 1.000 pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2.019.
Atualmente, apesar das consequências da crise que o País vem enfrentando, o que influi sobre o número de requisições de Seguro-Desemprego no Estado, podemos adiantar que gradativamente, as unidades da Funtrab no Estado(31 municípios) têm apresentado crescimento no número de oportunidades de emprego. Hoje por exemplo, a Fundação disponibiliza 162 vagas em Campo Grande e 383 no interior do Estado.
Brasil - No País a taxa de desocupação foi de 12,2%, subindo 1,3 pontos percentuais em relação ao 4º trimestre de 2019 (11,0%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2019 (12,7%), houve queda de 0,5 p.p.
As maiores taxas foram observadas na Bahia (18,7%), Amapá (17,2%), Alagoas e Roraima (16,5%) e as menores em Santa Catarina (5,7%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Paraná (7,9%).
No primeiro trimestre de 2020, a taxa de desocupação foi estimada em 10,4% para os homens e 14,5% para as mulheres. A taxa de desocupação das pessoas que se declararam brancas (9,8%) ficou abaixo da média nacional; porém a das pretas (15,2%) e a das pardas (14,0%) manteve-se acima.
