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Economia

Leilões rendem menos, mas Acrissul comemora resultados da Expogrande

Fabiano Arruda | 25/04/2012 10:50
Leilões da Expogrande totalizaram R$ 23,7 milhões neste ano contra R$ 26,8 milhões em 2011. (Foto: Minamar Junior)
Leilões da Expogrande totalizaram R$ 23,7 milhões neste ano contra R$ 26,8 milhões em 2011. (Foto: Minamar Junior)

A Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) divulgou nesta quarta-feira, na sede da entidade, os números da Expogrande 2012, encerrada no último domingo.

O volume de leilões, 39 ao total, caiu comparado à edição da feira no ano passado. Neste ano foram R$ 23,7 milhões contra R$ 26,8 milhões em 2011. No entanto, o presidente da associação, Francisco Maia, comemorou os números contabilizados.

Segundo ele, a baixa no volume de leilões se deve a queda no preço da arroba do boi, que no ano passado custava R$ 100 e agora está cerca de 10% mais barata, bem como os feitos da estiagem na pecuária em Mato Grosso do Sul, o que reduziu a oferta.

“Alguns animais de raça chegaram a ser vendidos 30% mais baratos”, ilustrou.

Para Maia, como a feira foi organizada em 25 dias, a Expogrande apresentou bons resultados. A queda de números nesta edição já era esperada, segundo ele.

O evento movimentou R$ 123 milhões em negócios entre venda de máquinas e liberação de linhas de créditos por bancos a produtores rurais. No ano passado, foram R$ 155 milhões.

Presidente da Acrissul, Francisco Maia, divulga números da Expogrande e destacou números do evento. (Foto: Minamar Junior)
Presidente da Acrissul, Francisco Maia, divulga números da Expogrande e destacou números do evento. (Foto: Minamar Junior)

Outros números apresentados pela Acrissul apontam 1.188 expositores, entre compradores e vendedores, 17,6 mil animais no Parque de Exposições Laucídio Coelho e 80 universitários que estagiaram no local.

Maia também não deixou de comentar sobre a não realização dos shows na Expogrande por conta de determinação judicial. Segundo ele, o evento, voltado ao agronegócio, não sentiu reflexos, mas o comércio de Campo Grande foi o mais prejudicado sem os eventos musicais.

Como alternativa neste ano, ele destacou a “Casa do Chamamé” e o espaço “Curral Bar”, alternativas culturais para o público no parque entre os dias 12 e 22 de abril. O presidente da Acrissul admite que, neste formato, a feira teve maior espaço para a família.

Para as próximas edições, Maia não quis garantir se vai brigar pela realização dos shows e defendeu que a feira tem força mesmo sem os eventos musicais. Contudo, adiantou que vai seguir na briga pelo Parque de Exposições Laucídio Coelho, pois, segundo ele, é o melhor local para shows na Capital.

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