Número de vagas na rede estadual em 2021 não será afetado pela pandemia

Programadas para começarem em novembro de 2020, as matrículas da Rede Estadual de Ensino não serão afetadas pela pandemia da covid-19. De acordo com a Sed (Secretaria Estadual de Ensino) as vagas serão disponibilizadas com base na capacidade da rede.

Ainda não é possível mensurar o número de novas vagas para o ano letivo de 2021. O levantamento  será feito depois do período de rematrículas que é quando a secretaria consegue saber o número de estudantes que permanecerão na rede.

“Primeiro fazemos a rematrícula, com isso a gente sabe o número de estudantes segue com a gente, depois vamos para as matrículas novas. Mas o fato de ter vagas não significa que determina escola vai ter, tem escola que preenche 100% das vagas logo na primeira semana. Então depende muito”, destacou.

Ao Campo Grande News, a pasta explicou ainda que o número de vagas não muda em relação ao quantitativo de tudantes que tiveram no ano anterior.

"O número de vagas não tem relação direta com a pandemia, mas sim com o número de alunos que a rede pode abrigar. Em 2020 abrimos 240 mil aproximadamente, sempre ofertamos um número alto”, disse através da assessoria de imprensa.

A secretaria explica que a cada ano a oferta de ensino muda e então isso norteia a oferta das vagas. “Ano a ano mudamos a oferta de ensino, a gente foca nos anos finais, que é do 6º ano ao 9º ano do fundamental e a oferta do ensino médio. Vamos trocando aos poucos a oferta dos anos iniciais com a rede municipal que foca mais nessa educação”, destacou.

Matrículas - As matrículas terão início no mês de novembro e poderão ser feitas de forma digital como nos anos anteriores, e para quem não puder fazer pela internet poderá ser feito pelo telefone e em último caso poderá ser feita na própria Central de Matrículas.

O início das aulas está previsto para o dia 6 de fevereiro de 2021 e segundo o superintendente de Informação e Tecnologia da Sed Paulo Cezar Rodrigues, o cenário ainda depende dos órgãos de saúde.

"Já sabemos que não vem ocorrendo a vacinação em massa, não teremos como retornar às aulas totalmente presenciais em 2021. Há o pensamento de iniciarmos o ano letivo com alunos frequentando aulas presenciais, mas também as remotas", disse.