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Maioria defende que prioridade seja vacinação de adolescentes contra covid

Foi destacado que independentemente da prioridade, nenhum grupo ficará sem vacina contra a covid em MS

Guilherme Correia | 19/08/2021 07:56
Idoso sendo vacinado contra a covid-19 em Mato Grosso do Sul. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Idoso sendo vacinado contra a covid-19 em Mato Grosso do Sul. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Maioria dos leitores (62%) que responderam enquete, preferem que Mato Grosso do Sul priorize a vacinação de todos os adolescentes, antes que uma eventual terceira dose seja aplicada em que já tomou duas vacinas, mas cuja imunidade pode ter sido reduzida - essa outra alternativa foi defendida por 38% dos votos.

Vale destacar que, segundo o próprio secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, que defende a prioridade das vacinas de reforço, isso não implicaria na exclusividade do uso de doses. Ouvido pelo Campo Grande News nesta semana, ele garantiu que caso o pedido da terceira dose seja acatado, a vacinação de adolescentes não irá parar.

Foram centenas de comentários nas redes sociais deste jornal, e a maioria das pessoas defende que os jovens tenham direito a imunização, sobretudo por conta do retorno das aulas presenciais, já que eles podem transmitir o coronavírus a outras pessoas, o que implicaria em reforçar a campanha vacinal a esse público, por meio de repescagens e campanhas específicas.

A leitora Tania Ramires diz que, em geral, todos concordam com a aplicação de uma terceira dose, desde que "continue a vacina nos adolescentes". Além dela, a Alessandra Costa entende que os dois grupos são importantes, mas que muitos adolescentes trabalham e estudam. "Termina a vacinação dos adolescentes e depois começa a terceira dose, já está nos 14 anos, falta pouco para chegar nos 12 anos", diz.

Já o leitor Giovani Grance Balbuena comenta que muitos idosos imunizados há mais tempo têm apresentado redução na imunidade - e isso é verificado com todos as patentes de vacina - e estariam mais prejudicados. "[Idosos] têm muito mais riscos do que os jovens, mesmo após as duas doses e com o tempo que já passou. Muito óbvio e vários países já adotam isso", opina.

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