Maioria quer que o auxílio emergencial seja prorrogado até 2022
Governo não anunciou, até agora, aumento do benefício; gestão deverá concentrar esforços no novo Bolsa Família
A maioria dos leitores que responderam enquete do Campo Grande News, 58%, opinam que o calendário do auxílio emergencial deveria ser prorrogado. Conforme o resultado, os outros 42% são contrários a essa ideia.
A Caixa Econômica Federal terminou o pagamento da 6ª parcela do benefício federal, e a partir de 18 de outubro, está previsto o repasse da 7ª e última parcela do abono concedido para reduzir danos financeiros da pandemia da covid-19.
Veículos de imprensa têm repercutido que fontes internas do governo sugerem a hipótese de uma expansão do programa. Recentemente, o Correio Braziliense publicou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que essa prorrogação deve acontecer.
Em um evento oficial, o titular da pasta disse que "o ministro João Roma [da Cidadania] vai estender o auxílio emergencial". Além disso, o próprio presidente, Jair Bolsonaro (sem partido), comentou que queria tal possibilidade.
Entretanto, o Ministério da Economia emitiu nota informando que o ministro quis se referir à extensão da “proteção aos cidadãos em situação de vulnerabilidade com o novo programa social Auxílio Brasil, que substituirá o Bolsa Família”, e não ao auxílio emergencial.