Você acreditou na fake news sobre a taxação do Pix?

Nesta semana, uma onda de desinformação sobre o Pix surgiu nas redes sociais e assustou quem utiliza a forma de pagamento. A falsa notícia mexeu com a vida dos brasileiros e surtiu efeitos até na vida de quem trabalha com o comércio na Capital sul-mato-grossense.

Na enquete deste sábado (18), o Campo Grande News quer saber: você acreditou na fake news sobre taxação do Pix? Responda ao fim desta matéria ou na capa do portal e deixe seu comentário nas redes sociais.

Mesmo após o presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, terem desmentido que o Pix não seria taxado, a repercussão negativa levou à revogação da medida proposta pela Receita Federal em janeiro (que já estava em vigor).

A determinação era de transações feitas com o Pix, que fossem acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas, fossem monitoradas pela Receita. Entre as fakes news divulgadas estavam a informação falsa de que haveria um novo imposto para quem fizesse transações pelo Pix.

O assunto repercutiu internacionalmente e a Polícia Federal anunciou que fará investigações para descobrir quem espalhou a notícia falsa.  Nesta quarta-feira (15). A AGU (Advocacia-Geral da União) encaminhou ofício à Polícia Federal solicitando a abertura de um inquérito.

Ela também notificou a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) para investigar cobranças abusivas por comerciantes que diferenciam preços entre o Pix e o pagamento em dinheiro.

O Campo Grande News esteve no Centro da cidade para ver o impacto que a falsa notícia causou nos comerciantes. A subgerente de uma loja de cosméticos, Vanessa Alves, de 34 anos, conta que o público parou de usar o Pix, principalmente pessoas que costumavam comprar mais de 100 reais em produtos.

Ela comentou ainda que, independente da faixa de preço, os clientes têm comprado mais e pagado só no cartão e que isso não é bom para os lojistas, que preferem o pagamento em dinheiro ou Pix.

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