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Esportes

Em casa, Judson terá a família toda presente para jogo da Superliga

Jogo do Vôlei Renata (time do Judson) contra o Vedacit Guarulhos será no sábado (7), às 20h30

Por Gabriel de Matos | 05/12/2024 18:36
Em casa, Judson terá a família toda presente para jogo da Superliga
Maria José, Judson filho e Judson pai em jogo da Seleção Brasileira (Foto: Acervo Pessoal)

Orgulho da família, o aniversariante do dia, Judson Amabel Nunes da Cunha Júnior, de 26 anos, terá a presença em 'peso' de sua família em seu jogo da Superliga no Ginásio Guanandizão. O duelo entre Vôlei Renata x Vedacit Guarulhos está previsto para o sábado (7), às 20h30.

Os ingressos seguem a venda pela plataforma Total Ingressos no link (clique aqui). As entradas são a partir de R$ 40 do mais barato até R$ 300 (ingresso para ter a experiência em quadra). Quem optar por comprar presencialmente, pode ir às lojas da Planeta Esportes nos seguintes endereços:

  • Rua 7 de Setembro, nº 592
  • Shopping Campo Grande
  • Shopping Norte Sul
  • Rua Maracaju, nº 140

O time de Judson, único sul-mato-grossense que entrará em quadra, chega na manhã desta sexta-feira (6), por volta das 11h, no Aeroporto Internacional de Campo Grande. Enquanto isso, o pai, Judson Amabel Nunes, de 60 anos, ressaltou que já prepara a festa. "Estamos fazendo faixa, vem a família toda. Vamos estar à beira da quadra".

Em casa, Judson terá a família toda presente para jogo da Superliga
Judson comemorando ponto pelo Vôlei Renata em jogo da Superliga (Foto: Divulgação)

Entre parentes e amigos, ele terá um grupo com cerca de 50 pessoas que terão até camisa organizada. O central de 2,05 m já teve a oportunidade de jogar no Guanandizão, mas pelo segundo nível do vôlei masculino.  "Eu já tive a oportunidade de jogar lá, uma competição nível adulto, mas era uma Superliga B, um outro momento.  Meus avós, minhas tias, todo mundo lá de Campo Grande. Estou muito feliz, muito animado. Eu acho que vai ser uma linda festa e vou poder reencontrar todos. Foi lá onde eu comecei, eu joguei meus primeiros campeonatos naquele ginásio, então agora poder voltar e agora já numa outra fase da minha carreira vai ser muito especial".

A última vez que ele esteve em Campo Grande foi há um ano e quatro meses. Judson Júnior ressaltou que está com saudades do tradicional sobá. O camisa 11 do Vôlei Renata iniciou a carreira em uma escola de Campo Grande, a Escola Estadual Maria Constança, chamando atenção para o time da cidade, o Rádio Clube/AVP, que disputava as divisões de acesso da Superliga. Foi justamente atuando pelo time da casa que Judson entrou em quadra pela última vez em Campo Grande.

"Eu comecei a jogar no colégio, por volta dos 14 anos que eu comecei a crescer um pouquinho mais. Minha irmã estudava em um colégio que tinha um projeto de vôlei e eu decidi mudar para lá e participar. Comecei a treinar e participar dos jogos escolares, campeonatos estaduais e desde lá não parei mais".

Em casa, Judson terá a família toda presente para jogo da Superliga
Judson se preparando para saque em jogo da Superliga (Foto: Divulgação)

Relembrando a trajetória do filho, Judson guarda com muita emoção o momento da convocação para a Seleção Brasileira. Quando a notícia da convocação chegou, foi como um turbilhão de emoções. “Foi uma mistura de choro e alegria. Uma sensação muito louca, muito intensa”, relembra o pai. Na ocasião, o filho até brincou dizendo que a esposa estava grávida, mas a real novidade era a convocação.

A jornada do atleta até a seleção foi marcada por esforço, dedicação e superação. Segundo relatos, a convocação não acontece por acaso. “Os técnicos observam o desempenho do atleta em campeonatos, fazem uma análise detalhada e entram em contato. O clube, então, inicia a preparação para que o atleta esteja pronto para esse novo desafio”, explica o pai.

Para o atleta, a transição do clube para a Seleção Brasileira foi desafiadora, mas também uma oportunidade única. "Ele sempre foi determinado, acostumado a treinos intensos e a se dedicar ao máximo. A diferença do alto nível é que exige esforço físico extremo".

A conquista não foi apenas dele, mas de toda a família. “Nós paramos tudo para apoiar. Ver o sonho dele se realizando é algo que nos enche de orgulho e felicidade”,

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