Petrallás nega supersalário e diz que sua gestão na FFMS começa agora
No entanto, ele não diqual o valor que vai receber para administrar a federação em Mto Grosso do Sul
O atual presidente (mandato tampão) da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), Estevão Petrallás, eleito nesta terça-feira, 8, para seguir à frente da entidade, negou que tenha ganho da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), junto com os demais dirigentes de federações do país, um reajuste salarial de R$ 50 mil para R$ 215 mil mensais, conforme divulgou a revista Piauí em sua edição de abril, publicada na última sexta-feira, 4.
De acordo com a revista, o suposto aumento faria parte de uma estratégia do presidente Ednaldo Rodrigues para garantir sua reeleição por mais quatro anos à frente da CBF, o que se confirmou no dia 24 de março. Ednaldo recebeu o apoio de 100% das federações estaduais e de todos os clubes das séries A e B do futebol brasileiro.
“Essa notícia do reajuste de salário não é verdadeira. Que eu saiba o salário dos presidentes de federação gira em torno de R$ 44 mil”, disse Petrallás em entrevista coletiva logo depois de ser aclamado presidente de fato e de direito da FFMS, sem "cravar" o valor exato. A eleição teve sete candidatos em um processo considerado aberto e democrático, algo que nunca aconteceu ao longo dos 28 anos de mandato do presidente deposto, Francisco Cezário de Oliveira.
Petrallás disse que não se incomodou com a notícia da revista Piauí, repercutida em toda a imprensa do país. “Estou em um grupo de presidentes de federações e muitos ficaram muito abalados, mas confesso que não me incomodei porque nem salário eu recebo como presidente interino. A minha gestão na Federação começa a partir de agora”, afirmou o dirigente.
Eleito hoje com 48 pontos contra 38 pontos do seu mais forte concorrente, o presidente do Costa Rica Futebol Clube, André Baird, Estevão Petrallás ocupava interinamente o cargo de presidente da FFMS desde o afastamento de Francisco Cezário de Oliveira, preso em 21 de maio de 2024 na Operação Cartão Vermelho, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), que apurou desvio R$ 6 milhões da Federação. Agora oficialmente presidente, com posse ainda nesta terça-feira, seu mandato se estenderá até 2027.
